Medo de protestos afasta dirigentes do Brasil durante a Copa

A maior parte dos dirigentes da Fifa e de federações internacionais não permanecerá no Brasil durante o mês da Copa do Mundo. De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a ‘fuga’ se dará por um certo medo dos protestos, que possivelmente ocorrerão durante os jogos do torneio. “Os protestos são uma […]

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A maior parte dos dirigentes da Fifa e de federações internacionais não permanecerá no Brasil durante o mês da Copa do Mundo. De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a ‘fuga’ se dará por um certo medo dos protestos, que possivelmente ocorrerão durante os jogos do torneio.

“Os protestos são uma grande ameaça. Estamos muito preocupados”, disse ao jornal um dos mais importantes responsáveis pela segurança na Fifa, lembrando da onda de manifestações que aconteceu durante a Copa das Confederações em 2013.

Os cartolas virão ao Brasil alguns dias antes da Copa do Mundo para participar do Congresso Anual da Fifa. Entretanto, logo depois eles voltarão para os seus respectivos países e só retornarão para uma eventual final.

A Fifa vem se mostrando constantemente preocupada com os protestos durante o evento. Em julho do ano passado, o presidente Joseph Blatter chegou a questionar se a escolha do Brasil como sede da Copa foi uma decisão acertada: “se acontecerem novamente [os protestos], nós teremos que questionar se tomamos uma decisão errada ao escolher o país como sede”, disse.

Diferente dos demais dirigentes, tanto ele quanto o secretário-geral, Jérôme Valcke, estarão presentes no Brasil durante todos os dias da Copa do Mundo. Blatter também já disse acreditar que a Copa estará protegida dos protestos, já que “o futebol é como uma religião para brasileiros”.

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