Médico dos EUA contaminado pelo ebola apresenta melhora

O médico americano Kent Brantly, contaminado pelo vírus ebola na África Ocidental, mostrou sinais de melhora, afirmou neste domingo (3) Tom Frieden, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC). Ele está em tratamento em uma sala de isolamento no Hospital Universitário de Emory, na cidade de Atlanta, no sul dos […]

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O médico americano Kent Brantly, contaminado pelo vírus ebola na África Ocidental, mostrou sinais de melhora, afirmou neste domingo (3) Tom Frieden, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC). Ele está em tratamento em uma sala de isolamento no Hospital Universitário de Emory, na cidade de Atlanta, no sul dos Estados Unidos. “Sabemos como deter o ebola, já tentamos e há mecanismos que funcionam”, disse Frieden em entrevista ao canal de notícias americano Fox.

Não há vacina contra o vírus e o tratamento consiste em estabilizar o paciente compensando a perda de fluidos até que seu sistema imunológico consiga combater a doença.

Brantly foi infectado durante trabalho voluntário na Libéria e é o primeiro paciente a ser tratado com o vírus ebola nos Estados Unidos. Nos próximos dias, é esparada a chegada ao mesmo centro hospitalar da médica Nancy Writebol, que também contraiu o vírus na Libéria, um dos três países da África Ocidental atingidos pelo maior surto da doença na história. Os outros dois países são Guiné e Serra Leoa para onde as autoridades americanas subiram para o nível máximo o alerta de viagens.

O jato privado equipado com uma tenda portátil especialmente projetada para pacientes com doenças altamente infecciosas, que buscou Brantly na Libéria, deve retornar ao país africano nos próximos dias para levar Writebol ao mesmo hospital universitários nos Estados Unidos.

Surto

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o surto do vírus ebola na África já matou 729 pessoas e 1.323 casos foram confirmados. A doença, transmitida por contato direto com o sangue ou outros fluidos corporais de pessoas ou animais infectados, causa hemorragias graves e sua taxa de mortalidade chega aos 90%.

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