Mario Cesar pede que Prefeitura enxugue comissionados para dar reajuste a professores
Presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB) usou a palavra nesta terça-feira (7) para afirmar que é contra a possibilidade de a Prefeitura adiar o reajuste dos professores de Campo Grande, de 8,46%, previsto por lei municipal aprovada pela Casa para entrar em vigor no mês que vem. “Que a Prefeitura enxugue os gastos. Fiquei perplexo […]
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Presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB) usou a palavra nesta terça-feira (7) para afirmar que é contra a possibilidade de a Prefeitura adiar o reajuste dos professores de Campo Grande, de 8,46%, previsto por lei municipal aprovada pela Casa para entrar em vigor no mês que vem.
“Que a Prefeitura enxugue os gastos. Fiquei perplexo quando soube que são gastos R$ 12 milhões com pagamento de comissionados e R$ 18 milhões com contratados. Tem que ficar somente quem é necessário. Sei que o prefeito não mede esforços para reajustar os salários, mas medidas precisam ser tomadas urgentemente”, afirmou o vereador.
Ao se dizer “bom em contas”, o presidente da Casa disse que se fosse enxugada a folha da Prefeitura seria possível economizar R$ 20 milhões por mês. “Até o fim do ano seria uma economia de R$ 80 milhões. Somando isso a Refis, IPTU e PPI são R$ 60 milhões. R$ 140 milhões ao todo, até dezembro, para começar a recuperação financeira da Prefeitura”.
As vereadoras Thais Helena (PT) e Rose Modesto (PSDB) concordaram que a Prefeitura precisa cortar gastos com pessoal.
“Não contem comigo para cortar o reajuste dos professores. Foi uma lei que esta Casa aprovou e que agora não pode voltar atrás”.
Rose declarou que os vereadores podem ficar sem motivação de criar leis, já que as feitas não são cumpridas e ainda por cima tem que ser revistas. “A Prefeitura vai ter que encontrar uma solução para o caso do reajuste e tenho certeza de que encontrará”.
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