Marinha vai comprar dois porta-aviões para os novos caças

Com a confirmação da compra dos 36 caças Gripen, chegou a vez de a Marinha cobrar do governo a realização do Programa de Obtenção de Navios-Aeródromos, engavetado no Planalto. O plano prevê a encomenda de dois porta-aviões a estaleiros estrangeiros, com construção em parceria com a Força. Os caças Gripen serão adaptados para pousar nos […]

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Com a confirmação da compra dos 36 caças Gripen, chegou a vez de a Marinha cobrar do governo a realização do Programa de Obtenção de Navios-Aeródromos, engavetado no Planalto.

O plano prevê a encomenda de dois porta-aviões a estaleiros estrangeiros, com construção em parceria com a Força.

Os caças

Gripen serão adaptados para pousar nos porta-aviões, conta fonte da FAB. Os porta-aviões, segundo a própria Marinha, serão fundamentais para proteger a costa brasileira na ‘faixa que vai de Santos a Vitória, onde se localizam os principais campos produtores de petróleo’, e a foz do rio Amazonas.

Atualmente, o Brasil conta apenas com o porta-aviões São Paulo, ancorado na base naval do Rio, comprado da França em 2000, com mais de 50 anos de uso.

Mas a ‘idade’ do porta-aviões São Paulo está pesando. Há poucos dias houve dois incidentes com o navio, quando saiu para exercícios na Baía da Guanabara, no Rio. Derramou óleo no mar e provocou vazamento de vapor que atingiu três oficiais.

A Marinha ratifica para o governo a importância da armada: ‘Em caso de crise ou de conflito armado, é dever da MB impedir a aproximação de uma força naval adversária’.

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