Mano aponta derrotas de Tite para se defender em má fase corintiana

Mano Menezes rejeitou as comparações com Tite em sua chegada ao Corinthians. Após três derrotas consecutivas, no entanto, o técnico passou a mencionar justamente alguns tropeços de seu antecessor para avisar que não é o responsável pelos problemas defensivos de sua equipe. “Falo por conhecimento de causa que a questão não é tática. Já aconteceram […]

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Mano Menezes rejeitou as comparações com Tite em sua chegada ao Corinthians. Após três derrotas consecutivas, no entanto, o técnico passou a mencionar justamente alguns tropeços de seu antecessor para avisar que não é o responsável pelos problemas defensivos de sua equipe.

“Falo por conhecimento de causa que a questão não é tática. Já aconteceram derrotas com outros esquemas. Ou as pessoas não estão lembradas do 4 a 0 da Portuguesa (em 29 de setembro, no Morenão)? O Corinthians ainda tomou dois da Ponte Preta (em 18 de setembro, no Moisés Lucarelli). O time também levava gols e perdia jogos antes”, equiparou.

Em sua apresentação, o técnico citava a necessidade de promover mudanças táticas no Corinthians, para acabar com a ineficácia ofensiva marcante no último Campeonato Brasileiro. “Agora, dizem que o Mano abriu demais o time e que a defesa está vulnerável. Os gols que sofremos da Ponte não foram por causa de uma defesa aberta, e sim por falta de posicionamento. Precisamos ter calma e buscar equilíbrio”, orientou, repetindo no final uma palavra que Tite adorava.De acordo com Mano, os antigos comandados de Tite já estão adaptados à sua maneira de trabalhar. “Não temos falta de entendimento, e sim dificuldade de execução. Isso acontece em determinadas fases. Em muitos momentos, tudo deu certo para o Corinthians. As coisas estão conspirando contra agora, e é difícil quando a fase está assim. A nossa tendência é simplificar”, disse.

Para simplificar e tentar a reabilitação diante do Bragantino, na noite de quarta-feira, no Pacaembu, Mano Menezes deverá recorrer aos zagueiros Cleber e Felipe nos lugares de Gil e Paulo André, expulsos da derrota por 2 a 1 diante da Ponte Preta. A formação tática a ser utilizada desta vez, contudo, é uma incógnita.

“Vamos esperar. Não gosto de ficar fazer projeções. Para o jogo do Pacaembu, o que mais temos de modificar e propor como alteração é fazer um jogo melhor. Estamos há três partidas sem vencer e precisamos voltar a ganhar”, conscientizou-se o substituto de Tite.

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