Mães são ‘convencidas’ a desistir de protesto em escola onde menino foi estuprado

Hoje pela manhã estava marcado o protesto das mães que tem os filhos matriculados na Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, no bairro Estrela D’Alva – região norte de Campo Grande, porém elas foram “convencidas” de não realizarem o ato. A intenção era pedir por mais segurança dentro da instituição, uma vez que outro caso […]

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Hoje pela manhã estava marcado o protesto das mães que tem os filhos matriculados na Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, no bairro Estrela D’Alva – região norte de Campo Grande, porém elas foram “convencidas” de não realizarem o ato. A intenção era pedir por mais segurança dentro da instituição, uma vez que outro caso já havia ocorrido no local há um tempo. 

Elas contaram que este tipo de violência tem sido mais constante nos últimos anos, “tenho medo pelos meus filhos”. Por outro lado, elas abriram mão de fazer a manifestação por causa de uma conversa com a diretora do estabelecimento de ensino. 
“Foi dito que seria melhor para nós que não fizéssemos nada, assim nossos filhos poderiam ter aula normalmente e o caso não ficaria mais ‘inflado’, mas que todas as providências já estão sendo tomadas”, disse uma das mães que prefere não se identificar. 
Com isso, as crianças estão tendo aula normalmente. Logo pela manhã, uma viatura da Guarda Municipal estava em frente do local. 
ENTENDA O CASO 
O crime acontecia há quase dois anos  no banheiro da escola municipal. A vítima só contou para à mãe sobre o crime, depois de um laudo do posto de saúde, onde o menino havia sido levado com coceiras e dores no ânus, na semana passada. 
A criança de 10 anos era abusada por três colegas de escola, de 13, 14 e 15 anos. A mãe confrontou a escola pelo crime ser cometido no local e nenhum funcionário perceber a atitude dos suspeitos. 
Os três negam ter realizado o abuso, porém os exames periciais reafirmaram o laudo expedido pelo posto de saúde, onde a criança apresentada lesões por conta do estupro, que foi considerado pela Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) constante. 
Os três jovens foram encaminhados para a Unei (Unidade Educacional de Internação), após o juiz da Vara da Infância e Juventude e Idoso atacar o pedido da delegada da Deaij (Delegacia Especializada no Atendimento a Infância e Juventude), que é responsável pelas investigações.

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