Leilão de produtos apreendidos lota e decepciona quem buscava preços baixos

O leilão promovido pela Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul, na tarde desta quarta-feira (6), reuniu milhares de compradores e curiosos no auditório da Semed (Secretaria Municipal de Educação), localizada na Rua Onicieto Severo Monteiro, na Vila Margarida. As ofertas tentadoras de produtos como ar-condicionado, sofás, freezers, fogões, TVs, roupas calçados, […]

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O leilão promovido pela Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul, na tarde desta quarta-feira (6), reuniu milhares de compradores e curiosos no auditório da Semed (Secretaria Municipal de Educação), localizada na Rua Onicieto Severo Monteiro, na Vila Margarida.

As ofertas tentadoras de produtos como ar-condicionado, sofás, freezers, fogões, TVs, roupas calçados, cosméticos e até lotes de películas protetoras para celular chamaram a atenção da população, que lotou a sede a Semed. As cadeiras não foram suficientes para o público, que precisou ficar fora do auditório e ocupou os corredores do local.

Assim como a maioria dos compradores, a aposentada Ana Soledad, de 55 anos, e dá alguns lances na tentativa de levar para casa equipamentos eletrônicos e domésticos. Pela segunda vez em um leilão ela conta que muitos dos lotes acabam saindo mais caro de que sua expectativa. “Alguns lotes estão saindo com o preço muito bom, mas outros estão ultrapassando o preço”, observa.

Para o comerciante Antonio de Jesus Arf, de 51 anos, o grande número de pessoas contribui para que esse aumento nos lances aconteça. “Muita gente está aqui na inocência e acaba elevando o valor dos produtos, alguns estão saindo mais caro que o preço de mercado”, explica o veterano em leilões.

O fato fez com que Leandro Monteiro, de 28 anos, se decepcionasse em sua primeira vez neste tipo de evento. Ele conta que ficou curioso e foi até o leilão na esperança de arrematar aparelhos eletrônicos, mas mudou de ideia. “Está muito cheio e por isso os lances estão muito altos. Teve um umidificador de ar que começou por R$ 65 e foi arrematado por mais de R$ 400, isso é loucura”, relata “Se for para levar um produto pelo preço de uma loja prefiro comprar lá que tenho garantia e posso parcelar”.

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