Kaká pensa em 2018 e vê Dunga como “bom ponto de partida”

De volta ao São Paulo após quase 11 anos longe do futebol nacional, Kaká estreou com gol no time tricolor neste domingo, diante do Goiás, no Serra Dourada, e busca agora outro retorno em breve: à Seleção Brasileira. Sem ser convocado desde o ano passado – quando enfrentou Itália e Rússia em amistosos ainda sob […]

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De volta ao São Paulo após quase 11 anos longe do futebol nacional, Kaká estreou com gol no time tricolor neste domingo, diante do Goiás, no Serra Dourada, e busca agora outro retorno em breve: à Seleção Brasileira. Sem ser convocado desde o ano passado – quando enfrentou Itália e Rússia em amistosos ainda sob o comando de Luiz Felipe Scolari -, o meia de 32 anos disse que ainda pensa em disputar uma Copa do Mundo e elogiou o novo treinador do selecionado canarinho.

Kaká tem motivos de sobra para sonhar com a volta à Seleção. Agora, afinal, o time nacional é comandado por Dunga, técnico que o adotou como líder e lhe deu o peso da camisa 10 no Mundial de 2010, na África do Sul. Na ocasião, o meia jogou “baleado” após uma sequência de leões na temporada anterior pelo Real Madrid, mas levou Brasil até as quartas de final.

Agora, o pensamento é de renovação no time que caiu por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa dentro de casa, e Kaká vê Dunga como um bom treinador para fazer isto. “Ele tem excelentes números. Pode ser um ponto de partida importante”, disse, em entrevista à TV Globo. “Vai ser um cara que pode empurrar e fazer com que a Seleção volte a ter bons resultados. Acho que pode nos dar a expectativa do hexa, que é o que todo brasileiro quer”, acrescentou.

O meia, aliás, citou a experiência que teve em 2002, quando foi chamado à Copa do Mundo com apenas 20 anos, para justificar que pode, sim, ser novamente convocado à Seleção Brasileira. “Gostaria muito de voltar à Seleção. Eu, particularmente, gosto desta receita de mesclar experiência com juventude. Em 2002, foi a primeira vez que encontrei Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo, Roberto Carlos. Eu olhava e não acreditava que estava lá. Foi demais. Aprende-se muito assim”, afirmou.

“Disputar a Copa do Mundo é uma coisa única. Mas vamos pensar hoje. Eu quero fazer a minha parte no São Paulo e depois ser premiado se tiver um bom desempenho”, decretou Kaká, que tem três Mundiais no seu currículo (2002, 2006 e 2010), estará com 36 anos na Copa da Rússia, em 2018, mas antes terá que recuperar o bom futebol no São Paulo e no Orlando City, dos Estados Unidos, que o acolherá a partir do ano que vem.

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