Jeepeiro que derrubou parte da casa de idosa se responsabilizou, mas não teria pago toda obra

Thiago Rehbein, neto da dona Marcelina Oliva Ferreira, de 63 anos, que teve parte de sua casa destruída por batida de jeepeiro no Indubrasil, no fim de janeiro, cobra o resto do pagamento da reforma da casa de sua avó. Segundo o jovem, os jeepeiros ainda não terminaram de pagar pelo estrago. O responsável pelo […]

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Thiago Rehbein, neto da dona Marcelina Oliva Ferreira, de 63 anos, que teve parte de sua casa destruída por batida de jeepeiro no Indubrasil, no fim de janeiro, cobra o resto do pagamento da reforma da casa de sua avó. Segundo o jovem, os jeepeiros ainda não terminaram de pagar pelo estrago.

O responsável pelo acidente, conhecido apenas como Fábio, chegou a mandar materiais para a reforma, mas, segundo Thiago, “não é só isso”. “Teve que destelhar a casa, passar por várias reformas por conta da batida. Está no laudo técnico feito pelo arquiteto. Laudo técnico, aliás, que eles nem pagaram também”, conta o neto de dona Marcelina.

Thiago diz que surgiram novos problemas e dona Marcelina teve até que sair da casa, em virtude das más condições. “Voltamos a procurá-los e tentamos fazer acordo com os advogados, mas não foi assinado. Eles não estão se responsabilizando”, critica.

A reportagem entrou em contato com Fábio, que assim que soube o motivo da ligação, desligou o telefone.

Relembre o caso

Ao voltar do almoço no dia 23 de janeiro, dona Marcelina se deparou com a parede da sala de sua casa, no Indubrasil, na saída para Terenos, totalmente derrubado e sem ninguém por perto.

A Polícia Civil de Terenos foi ao local para perícia e detectou a possibilidade de que o estrago tenha sido feito por um Jeep, já que membros do Clube Amigos do Jeep haviam passado pela região pouco tempo antes do acidente.

Apesar da suspeita, os jeepeiros não foram pegos. Indignado com o descaso do responsável pelo estrago, o neto de Marcelina, Artur Rodrigo Rehbein, de 23 anos, resolveu ir atrás dos jeepeiros por conta própria no sábado (25).

Artur encontrou os jeepeiros voltando para Campo Grande, jogou o carro na frente dos veículos e parou para conversar com o grupo. “Logo admitiram que foi um deles, que estava em Aquidauana. Peguei o contato deles e eles prometeram arcar com as despesas do conserto”, revela o neto de dona Marcelina.

A falta de responsabilidade dos jeepeiros irritou Artur. “Foi uma atitude repugnante, bater e ir embora sem deixar satisfação, contato”, critica. “Já que estavam em grupo, por que não ficou um esperando alguém chegar? Se eu não fosse atrás eles não iam assumir e pagar o estrago?”, indagou.

No dia 27 de janeiro, com advogados de ambas as partes, foi selado acordo e contratado arquiteto pelo jeepeiro para fazer orçamento de quanto será necessário para reformar a casa. Toda a inspeção foi acompanhada por um mestre de obras indicado por Fábio.

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