Isis sequestra mais quatro estrangeiros na Síria
Os militantes do Isis sequestraram, recentemente, outros quatro estrangeiros entre Aleppo e Idlib, na Síria. Seriam duas italianas, um dinamarquês e um japonês, segundo o jornal Guardian divulgou em sua versão online nesta quinta-feira (21). Com isso, os sequestradores podem ter elevado para 20 o número de reféns estrangeiros nas mãos dos militantes islâmicos. Os […]
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Os militantes do Isis sequestraram, recentemente, outros quatro estrangeiros entre Aleppo e Idlib, na Síria. Seriam duas italianas, um dinamarquês e um japonês, segundo o jornal Guardian divulgou em sua versão online nesta quinta-feira (21).
Com isso, os sequestradores podem ter elevado para 20 o número de reféns estrangeiros nas mãos dos militantes islâmicos. Os raptados seriam jornalistas, fotógrafos ou pessoas que trabalham em operações humanitárias na região. Após serem sequestradas, as pessoas foram transferidas para Raqqa, um dos principais centros de poder do Isis ao norte da Síria.
O Guardian não cita fontes e não dá nome aos sequestrados, portanto não há como ter certeza se as duas italianas são as jovens Vanessa Marzullo e Greta Ramelli. Elas eram voluntárias e desapareceram no final de julho na área de Aleppo. O jornal observa que os raptos se transformaram em “um bom negócio” para os militantes islâmicos. Nos últimos seis meses, um dinamarquês, três franceses e dois espanhois foram libertados após longas negociações com os sequestradores e receberam dinheiro em troca.
Recentemente, os Estados Unidos “conduziram uma operação para libertar alguns reféns norte-americanos presos na Síria” pelo Isis, revelou ontem (20) o porta-voz do Pentágono, almirante John Kirby. Mas, “infelizmente, as missão não teve sucesso, pois os reféns não estavam no local da ação”. Na operação, haviam participado tantas forças áreas quanto terrestres.
Kirby ainda ressaltou que “repetimos por diversas vezes que o governo norte-americano está empenhado na segurança de todos os seus cidadãos, em particular aqueles detidos em cárcere”. Neste caso, explicou o porta-voz, foi utilizado o “melhor das forças militares dos EUA para tentar trazer os nossos cidadãos para casa”. Na operação, segundo fontes ouvidas pelo jornal Washington Post, participaram diversos níveis de forças especiais e um dos militares foi ferido na missão. Ainda de acordo com as testemunhas, a ação “foi realizada” após seis reféns ocidentais terem sido libertados das mãos dos militantes islâmicos e foram contatados e interrogados pela Inteligência dos EUA.
“O presidente autorizou o início da missão para tentar libertar os cidadãos norte-americanos detidos pelo Isis. Tínhamos uma série de informações de inteligência suficientes para nos colocar em posição de agir”, disse um alto funcionário do governo de Barack Obama.
Os militares tiveram que agir de “maneira muito agressiva e muito rápida, mas infelizmente as operações não tiveram sucesso porque os reféns não estavam detidos no local da operação”, ressaltou uma das pessoas ouvidas pelo jornal. Entre os que seriam libertados, estava o jornalista James Foley, decapitado em frente às câmeras por extremistas do grupo terrorista.
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