Inventores testam tradutor de ‘cachorrês’

Um grupo de inventores da Suécia e da Finlândia está testando um protótipo de tradutor de pensamentos de cachorros, que tenta “captar frequências” emitidas pelos animais e traduzi-las à linguagem humana. O No More Woof (chega de latidos, em tradução livre), idealizado pela Sociedade Nórdica para a Invenção e Descoberta, é um pequeno aparelho acoplado […]

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Um grupo de inventores da Suécia e da Finlândia está testando um protótipo de tradutor de pensamentos de cachorros, que tenta “captar frequências” emitidas pelos animais e traduzi-las à linguagem humana.

O No More Woof (chega de latidos, em tradução livre), idealizado pela Sociedade Nórdica para a Invenção e Descoberta, é um pequeno aparelho acoplado à cabeça do cachorro, cujos sensores analisam padrões cerebrais dos cães. Esses padrões são então identificados e traduzidos para ideias que possam ser entendidas por humanos, como “estou com fome”, “quem é você?”, “estou cansado”.

Os inventores nórdicos dizem que estão aplicando tecnologia já existente, de mapeamento da atividade cerebral humana, para entender os pensamentos caninos.

‘Preliminar’

O lançamento é previsto para abril. O protótipo está disponível para pré-venda no site de financiamento coletivo Indiegogo, sob advertências dos criadores de que pode não funcionar perfeitamente por ser um “trabalho preliminar” que ainda está sendo calibrado e programado.

“Por enquanto, estamos apenas na superfície das possibilidades”, diz o site do No More Woof. “O projeto está no ‘berçário’. E, para ser sincero, a versão inicial é bastante rudimentar. Mas o primeiro computador também era uma porcaria.”

Eles alegam que “o mais importante” do projeto é chamar a atenção para as possibilidades da ciência da linguagem animal.

A especialista em comportamento canino Nikki Brown explica à BBC que não é nada fácil tentar traduzir as sensações animais em linguagem humana, mas acha o aparelho nórdico bem-vindo.

“Tudo o que possa ajudar as pessoas a entender que elas precisam aprender a linguagem de seus animais é muito bom”, diz ela, lembrando que comportamentos como o ato de balançar o rabo pode significar tanto estresse quanto alegria – e é preciso aprender a diferenciá-los.

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