Interessados na prefeitura e Senado estão de olho no resultado da votação de hoje

A campanha política não para e o roteiro repete-se ano após ano. Embora muitos neguem, até apoio para uma eleição depende de campanhas futuras. Um candidato apóia um ou outro já com interesse em contar com aliança na próxima eleição. Esta matemática definiu alianças no segundo turno, principalmente para quem pretende ser candidato a prefeito […]

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A campanha política não para e o roteiro repete-se ano após ano. Embora muitos neguem, até apoio para uma eleição depende de campanhas futuras. Um candidato apóia um ou outro já com interesse em contar com aliança na próxima eleição. Esta matemática definiu alianças no segundo turno, principalmente para quem pretende ser candidato a prefeito em 2016.

Nos municípios, muitos não acompanharam o partido, a exemplo o PMDB, por causa do adversário local. Em Três Lagoas, por exemplo, Márcia Moura (PMDB) não apoiou Reinaldo Azambuja (PSDB) por causa do adversário, Ângelo Guerreiro (PSDB). Isso aconteceu em vários outros municípios, onde prefeitos, principalmente que disputarão a reeleição, se negaram a apoiar adversário por conta de eleições futuras.

Em Campo Grande isso não é diferente. A própria família Trad está de olho no resultado. Isso porque, caso Reinaldo perca, ficará sem mandato e se torna candidato natural e forte adversário para a Prefeitura de Campo Grande, enfretando Marquinhos Trad (PMDB) ou Nelsinho Trad (PMDB), que cogitam disputar o cargo máximo do Executivo na Capital.

A disputa não mexe só com a próxima eleição, mas também com a campanha para 2018, daqui a quatro anos. No PT, a expectativa é muito grande, para Zeca. Isso porque o petista pretende disputar uma das vagas do Senado. Se Delcídio vencer, ele fica como candidato natural. Mas, se o petista perder, pode optar por concorrer à reeleição, provocando uma disputa dentro do partido.

No PSDB a eleição de Reinaldo Azambuja também pode abrir espaço para Rose Modesto. Sem o tucano eleito, ela poderia disputar a Prefeitura de Campo Grande, sem correr risco de ficar sem mandato. Ela já tinha sido cotada para substituir Reinaldo, caso ele não aceitasse disputar o governo neste ano.

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