Inquérito contra prefeita suspeita de compra de votos é arquivado por falta de provas

A prefeita de Coronel Sapucaia, Nilcéia Alves de Souza (PR), foi inocentada da acusação de compra de votos nas eleições de 2012. A decisão do relator, Elton Luís Nasser de Mello, foi publicada no Diário da Justiça Eleitoral da próxima segunda-feira (24), que já está disponível. O inquérito investigava a responsabilidade criminal de pessoas supostamente […]

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A prefeita de Coronel Sapucaia, Nilcéia Alves de Souza (PR), foi inocentada da acusação de compra de votos nas eleições de 2012. A decisão do relator, Elton Luís Nasser de Mello, foi publicada no Diário da Justiça Eleitoral da próxima segunda-feira (24), que já está disponível.

O inquérito investigava a responsabilidade criminal de pessoas supostamente envolvidas na oferta ilegal de vantagem a eleitores, em dias que antecederam a eleição de 2012. A acusação contra ela havia sido feita pelo ex-prefeito, Rudi Paetzold (PMDB), derrotado por ela naquela eleição.

Apesar do extenso material juntado – incluindo diversos depoimentos, comprovantes de votação, pen drive com arquivos referentes à captação ambiental, laudo de perícia criminal, espelho de cadastro eleitoral, termos de entrevistas realizadas pela Polícia Federal com eleitores e declarações prestadas pela prefeita também à PF – a participação da prefeita não foi comprovada.

O arquivamento foi requerido pela Procuradoria Regional Eleitoral. O inquérito policial havia sido instaurado por requisição do Ministério Público Eleitoral da 1ª ZE/MS, por conta das informações inicialmente prestadas pelo prefeito Rudi Paetzold, dando conta de que Nilcéia, então candidata a prefeita no município de Coronel Sapucaia, teria realizado compras de votos com pagamentos na cidade paraguaia de Capitán Bado. Coronel Sapucaia e Capitán Bado são cidades vizinhas. Uma rua divide as cidades.

A denúncia foi feita apenas após a eleição. O vídeo mostra uma aglomeração de pessoas, portando documentos compatíveis com os títulos de eleitores. Para a Justiça Eleitoral, as provas colhidas no inquérito são conclusivas. Além disso, para o relator, existe uma grande possibilidade de as provas terem sido manipuladas.

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