Inflação do aluguel tem queda em maio e atinge 7,84% em 12 meses

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) apresentou recuo de 0,13% em maio ante uma alta de 0,78% em abril. Desde janeiro, a variação acumula alta de 3,22% e, em 12 meses, o índice atingiu 7,84%. Esta última taxa é que serve de base para correção entre outros do valor de renovação em contratos […]

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O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) apresentou recuo de 0,13% em maio ante uma alta de 0,78% em abril. Desde janeiro, a variação acumula alta de 3,22% e, em 12 meses, o índice atingiu 7,84%. Esta última taxa é que serve de base para correção entre outros do valor de renovação em contratos de aluguel.

O cálculo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas mostra que esse resultado foi influenciado, principalmente, pela queda de preços no setor atacadista. Um dos três componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve oscilação negativa de 0,65% ante uma alta de 0,79% .

Entre os itens que contribuíram estão as commodities (produtos com cotação no mercado internacional): os bovinos (de 4,22% em abril para -0,15% em março); o minério de ferro (de -3,20% para -6,10%); e o milho (de 2,64% para -2,49%). Ao mesmo tempo houve recuperação nos preços da laranja (-15,82% para -7,99%), da soja (-1,66% para 0,10%) e café (de -1,71% para 4,59%).

O impacto dessa evolução sobre o IGP-M foi minimizado pelos subgrupos do IPA como o referente aos bens finais em que houve diminuição dos preços dos alimentos in natura (-3,08%). No quesito bens intermediários foi constatada queda de 0,51% nos materiais e componentes para manufatura.

Além disso, o IGP-M de maio reflete a velocidade mais lenta de correção de preços medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) que passou de 0,82%, em abril, para 0,68%, em maio. Entre os destaques estão as hortaliças e legumes com alta de 1,26% ante 8,71%.

A pressão maior foi exercida pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) que fechou maio em alta de 1,37% ante 0,67%, puxada mais pela mão de obra com variação de 2,20% ante 0,42%.

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