Iminência de cheia no Rio Paraguai preocupa organização que pede a autoridades ações com relação a ribeirinhos

Com o intuito de atender ribeirinhos da região da Serra do Amolar, devido a subida do nível do Rio Paraguai, foi solicitado à Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e ao prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, ajuda com relação ao atendimento dos moradores da […]

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Com o intuito de atender ribeirinhos da região da Serra do Amolar, devido a subida do nível do Rio Paraguai, foi solicitado à Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e ao prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, ajuda com relação ao atendimento dos moradores da comunidade. Ofício enviado pela organização Ecoa Ecologia e Ação, de Campo Grande (MS) tem como objetivo alertar as autoridades sobre a necessidade de atendimento emergencial para as famílias da região.

Além disso, o intuito é provocar os órgãos e autoridades para que estas realizem ação preventiva nas comunidades ribeirinhas. “Geralmente a assistência, quando vem, vem tardia, após o pico de cheia”, pontua o diretor da Ecoa, André Luiz Siqueira. Segundo André, nos casos em que não há assistência e a cheia atinge a comunidade, os ribeirinhos ficam no assoalho da casa, morando em condições precárias.

Ainda de acordo com a Ecoa, a atual situação dos ribeirinhos é semelhante a de 2011, quando ocorreu uma das piores cheias dos últimos 20 anos. O receio é de que, nos próximos dias, a cheia na região atinja os mesmos níveis daquele ano e prejudique os moradores. “Estamos na eminência, não é certeza, mas de acordo com dados da Marinha do Brasil, isso pode ocorrer”, ressalta o diretor.

A previsão de cheia se deve pelas altas chuvas ocorridas na parte norte da bacia do Alto Paraguai nos últimos meses, somada a dados disponíveis como números sobre a altura dos rios Paraguai e Cuiabá, construídos pelos gráficos da marinha. Além disso, a organização se comunica diariamente com as comunidades pantaneiras que relatam a situação.

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