Hamas aceita cessar-fogo de 12 horas proposto por Egito, EUA e ONU
O Hamas aceitou nesta sexta-feira um cessar-fogo humanitário de 12 horas proposto por Estados Unidos e Egito e a ONU, informaram a televisão “Al-Aqsa” e a agência de notícias local “Al Ray”, ligadas ao movimento islamita. A cessação das hostilidades entrará em vigor às 7h locais (1h de sábado em Brasília), acrescentaram as fontes. A […]
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O Hamas aceitou nesta sexta-feira um cessar-fogo humanitário de 12 horas proposto por Estados Unidos e Egito e a ONU, informaram a televisão “Al-Aqsa” e a agência de notícias local “Al Ray”, ligadas ao movimento islamita.
A cessação das hostilidades entrará em vigor às 7h locais (1h de sábado em Brasília), acrescentaram as fontes.
A breve trégua também foi aceita pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apesar de horas antes o gabinete de Segurança ter rejeitado a iniciativa de uma semana de cessar-fogo proposta no Cairo pelo secretário de Estado americano, John Kerry.
“Não há um acordo ainda sobre um cessar-fogo porque há diferenças sobre a terminologia e o marco”, afirmou.
Para atar esses últimos detalhes, o próprio Kerry se reunirá amanhã em Paris com seus pares de França, Alemanha, Reino Unido, Catar, Turquia e da União Europeia, entre outros mediadores, informou uma fonte diplomática francesa.
Logo após anunciar sua primeira rejeição, o exército israelense intensificou os ataques por terra, mar e ar sobre a Faixa, que se prolongam pela noite.
Segundo o Ministério da Saúde em Gaza, 865 palestinos morreram e 5.700 ficaram feridos em 19 dias de ofensiva israelense contra a Faixa.
Das 865 vítimas, 208 são menores, 82 mulheres e 40 idosos, anunciou a instituição em comunicado de imprensa, no qual detalhou que dos 5.730 palestinos feridos, um total de 1.779 são crianças e 1.112 mulheres.
Enquanto isso, os ataques por terra, mar e ar sobre a Faixa continuam, segundo as mesmas fontes.
Por sua parte, o braço armado do movimento islamita Hamas, as Brigadas Ezedin al-Qassam, assegurou em comunicado televisado que seus milicianos mataram 59 soldados israelenses e feriram outros 300.
Os dados contrastam com os oferecidos pelo exército israelense, que até o momento numera em 35 os soldados israelenses que perderam a vida em Gaza desde que o governo autorizou a ofensiva no último dia 8 de julho, todos eles durante a cruenta incursão terrestre iniciada há uma semana.
O grupo armado anunciou, além disso, ser o responsável do lançamento de mais de 1.700 foguetes em território israelense, 120 deles lançados desde o início da invasão terrestre com 15 deles apontando para bases aéreas israelenses, além de ter enviado drones sobre o país.
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