Há dez anos na PM, soldado assassinado no Buriti se preparava para curso de cabo

Valdir Antunes de Oliveira, de 41 anos, estava há dez anos no quadro da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul). O soldado se preparava para o curso de cabo. Estas e outras lembranças marcaram o velório do servidor público na manhã desta quinta-feira (24). A cerimônia ocorre na Pax Real do Brasil, que […]

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Valdir Antunes de Oliveira, de 41 anos, estava há dez anos no quadro da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul). O soldado se preparava para o curso de cabo. Estas e outras lembranças marcaram o velório do servidor público na manhã desta quinta-feira (24). A cerimônia ocorre na Pax Real do Brasil, que é localizada na Avenida Bandeirantes, 795.

Familiares e amigos se mantiveram em vigília para se despedirem do militar desde a noite de quarta-feira (23). O policial deixou três filhos, sendo uma garota de 16 anos e um garoto de 14, do primeiro casamento, e um menino de 1 ano do segundo relacionamento amoroso. Além dos pais do militar de 77 e 67 anos e quatro irmãos, sendo três homens e uma mulher.

Sobre a carreira militar, Valdir tinha o exemplo dentro de casa. Um dos irmãos, que tem 47 anos, é policial reformado. Ele contou à equipe do Midiamax que a vítima era dedicada à profissão.

“Nestes dez anos de trabalho dedicado à polícia, meu irmão fez muito. Ele amava o que fazia, assim como eu”, afirmou o irmão da vítima, que preferiu não ter o nome divulgado.

Valdir trabalhava na ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) e após se dedicar ao concurso público, aos 30 anos em 2003, ele conseguiu conquistar o cargo de soldado na corporação militar. O policial trabalhou em Aquidauana, fez parte do pelotão de motos de Campo Grande e há três anos estava lotado em Jaraguari.

Perdão

Apesar da dor da perda, o sentimento da família é de perdão aos criminosos e de “justiça” sobre o caso. “Acreditamos em Deus e na justiça divina. Eles vão pagar pelo que fizeram, mas vamos deixar isso nas mãos do criador”, disse o irmão, informando que a família é evangélica, da Batista e Assembleia de Deus.

“Estamos sofrendo, ninguém espera perder alguém, muito menos desta maneira, mas o ódio com certeza não faz parte dos nossos corações”, finaliza.

Já o sepultamento será às 14 horas de hoje no Cemitério Memorial Park, que fica na Avenida Senador Filinto Müller, sem número, em Campo Grande.

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