Governador eleito diz esperar relação ‘sem as bandeiras partidárias’ com governo Dilma

Prioridade, diz o novo governador eleito, é conseguir apoio de Dilma para investimentos na fronteira com Paraguai e Bolívia.

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Prioridade, diz o novo governador eleito, é conseguir apoio de Dilma para investimentos na fronteira com Paraguai e Bolívia.

Mato Grosso do Sul não terá dificuldades em conseguir recursos do governo federal. Pelo menos é o que espera o governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), mesmo com a diferença partidária entre ele a presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT).

“A gente acompanha hoje um país dividido, acho que o governo que prega união tem que pregar a unidade entre os estados. A gente não governa para partido, a gente governa para pessoas”, disse Azambuja, em entrevista em seu comitê central na tarde desta segunda-feira (27). Segundo ele, Mato Grosso do Sul foi o estado que menos recebeu recursos voluntários da União nos últimos dez anos.

A prioridade, diz o novo governador, é conseguir apoio de Dilma para investimentos na fronteira com Paraguai e Bolívia. Também, completa, ajudar no que ele avalia ser o principal problema de Mato Grosso do Sul, as deficiências em logística, que depende de uma parceria entre os governos estadual e federal.

Investimento

Na mesma ocasião do governador eleito disse ainda que é preciso agilizar junto ao Governo Federal a duplicação das rodovias 267 e 262. Em relação a logística do Estado, de acordo com tucano Mato Grosso do Sul perde competitividade.

“Temos que pedir duas coisas (ao Governo Federal), uma são as obras estruturantes de infra-estrutura, nós temos um estado que produz muito e que cresce também o setor industrial na transformação dessa matéria prima em produtos industrializados. Estamos perdendo competitividade por não ter portos e não ter ferrovias”, concluiu.

O governador eleito disse que os estados devem conversar com o Governo Federal sobre a negociação da divida de cada estado. Na avaliação de Azambuja, com a negociação que está sendo feita hoje o estado não consegue ter a capacidade de investimento.

Em relação aos municípios de Corumbá e Ladário, Reinaldo afirmou que vai fazer uma ação para 100% da população do Estado e não apenas para os que votaram nele. “Todo o estudo de logística mostra que o porto é fundamental”, concluiu.

Atualizada às 17h49 para acréscimo de informação.

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