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George Clooney volta ao posto de diretor com um novo filme, Caçadores de Obras-Primas, uma homenagem aos heróis anônimos da Segunda Guerra Mundial que arriscaram a vida para resgatar as obras de arte europeias da voracidade de Hitler. Monuments Men, no original, baseado no livro de mesmo nome e escrito por Robert M. Edsel e […]

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George Clooney volta ao posto de diretor com um novo filme, Caçadores de Obras-Primas, uma homenagem aos heróis anônimos da Segunda Guerra Mundial que arriscaram a vida para resgatar as obras de arte europeias da voracidade de Hitler.

Monuments Men, no original, baseado no livro de mesmo nome e escrito por Robert M. Edsel e Bret Witter, estreia sexta-feira nos Estados Unidos e no dia 14 de fevereiro no Brasil.

Com um elenco de luxo (Matt Damon, John Goodman, Bill Murray e Jean Dujardin, entre outros), este é o quinto filme dirigido por Clooney, após “Confissões de uma Mente Perigosa” (2002), “Boa Noite e Boa Sorte” (2005), O Amor não tem Regras (2008) e Tudo pelo Poder (2011).

O longa-metragem narra a história verdadeira de um grupo de especialistas, curadores, galeristas e artistas que foram enviados à Europa pelo presidente Franklin D. Roosevelt para recuperar centenas de milhares de obras de arte roubadas pelos nazistas, além de proteger milhares de peças ameaçadas pelos bombardeios aliados.

“Não estamos muito familiarizados com esta história, o que é estranho vindo de um filme sobre a Segunda Guerra Mundial. Geralmente, você acredita que já viu tudo sobre esta época”, disse Clooney em uma entrevista coletiva em Beverly Hills.

Os mais de 100 homens que percorreram a Europa durante a operação tinham a tarefa de localizar e recuperar as obras que Adolf Hitler havia roubado de famílias judias e dos grandes museus europeus para criar seu megalômano museu de arte de Linz. “Era um grupo de homens que alguém jamais imaginaria em uma zona de guerra”, disse à AFP Grant Heslov, produtor e um dos roteiristas do filme, grande colaborador de Clooney no projeto. “Não eram jovens nem estavam aptos para a batalha ou atos de heroísmo”.

Para criar uma consciência

A seriedade do tema não impede que o filme adote um tom leve e divertido, reivindicado pelos autores. “É o tom que George e eu queríamos”, disse Heslov. “Queríamos fazer um filme que nos recordasse o tipo de fitas de guerra que assistíamos em nossa juventude. Havia algo de humor nelas”.

“Sabíamos que não faríamos “A Lista de Schindler’ ou ‘O Resgate do Soldado Ryan’. Estes são filmes excelentes, mas com uma perspectiva totalmente distinta sobre a guerra”, completou.

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