Funcionários fazem até greve de fome contra o fechamento de escola estadual

A Escola Estadual Otávio Gonçalves Gomes, em Rio Negro (MS), a 163 quilômetros de Campo Grande, foi fechada na última sexta-feira (31) pelo governo do Estado. Funcionários, que estão acampados em protesto no local, alegam não terem sido avisados. Uma professora está fazendo greve de fome até que se resolva a situação. A escola chegou […]

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A Escola Estadual Otávio Gonçalves Gomes, em Rio Negro (MS), a 163 quilômetros de Campo Grande, foi fechada na última sexta-feira (31) pelo governo do Estado. Funcionários, que estão acampados em protesto no local, alegam não terem sido avisados.

Uma professora está fazendo greve de fome até que se resolva a situação. A escola chegou a abrir matrículas e conforme apurou a reportagem 300 alunos se matricularam. Esta é a quarta escola fechada em Rio Negro em 15 anos por falta de aluno.

Amanhã (2) está prevista uma reunião com membros da Secretaria Estadual de Educação para explicar o ocorrido. A escola tinha 28 técnico-administrativos e 12 professores efetivos, que devem ser remanejados. Já outros 13 professores convocados devem ficar desempregados.

“Parece que brinca com as pessoas. Por que não avisam meses antes para ir se preparando, arrumando outro emprego? Tem gente que doa a vida pela escola e olha aí o que acontece”, comentou uma concursada que preferiu não se identificar.

O prefeito da cidade disse em entrevista a uma rádio local ontem que será feita a junção da Otávio Gonçalves com outra escola estadual no município e que o atual prédio vai ser cedido para a prefeitura, porém os funcionários disseram ao Midiamax que nada disso foi comunicado oficialmente à escola.

Já a assessoria do governo do Estado afirmou que o remanejamento de alunos atende a critérios objetivos e a um planejamento para que se continue a garantir o acesso a um ensino público e de qualidade. Ainda foi explicado que tais medidas não podem ser tomadas antes do início do ano letivo, pois é necessário esperar o número de matrículas que a escola terá para fazer novo diagnóstico.

Informações sobre o destino dos funcionários e quanto ao prédio serão repassadas pela assessoria amanhã, após a reunião entre secretaria e escola que está prevista para às 7 horas, em Rio Negro.

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