Funcionário de necrotério dos EUA admite ter tido relações sexuais com cadáveres

O funcionário de um necrotério de Ohio, EUA, revelou ter tido relações sexuais com ao menos 100 cadáveres e afirma ter continuado a cometer o crime mesmo após sua mulher o denunciar às autoridades, de acordo com o Daily Mail. Ao falar sobre os incidentes em um áudio obtido pela emissora WCPO, o funcionário do […]

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O funcionário de um necrotério de Ohio, EUA, revelou ter tido relações sexuais com ao menos 100 cadáveres e afirma ter continuado a cometer o crime mesmo após sua mulher o denunciar às autoridades, de acordo com o Daily Mail.

Ao falar sobre os incidentes em um áudio obtido pela emissora WCPO, o funcionário do Condado de Hamilton acusado pelo crime, Kenneth Douglas, disse que “Eu ficava sobre os corpos e fazia sexo com eles.”

Sobre Charlene Appling, que pode ter sido sua vítima, Douglas disse que “Me lembro de ter ido ao congelador e trazer o corpo para um dos quartos na parte de trás” antes de confirmar a um investigador que “fiz sexo com ela.”

Quando questionado sobre o número de cadáveres que violou, Douglas respondeu “Ao menos uma centena” no áudio. Ele atribuiu seu comportamento ao abuso de drogas e álcool.

“Se eu não estivesse bebendo ou não tivesse bebido nada antes de ir ao trabalho, isso não aconteceria. Eu era usuário de crack e bebia antes de trabalhar”, disse ele. A mulher do suspeito foi destaque em um vídeo obtido pela WCPO em que diz ter entrado em contato com autoridades sobre o comportamento do marido.

A WCPO disse que Douglas admitiu ter tido relações sexuais com os corpos de April Hicks, Karen Range e Charlene Appling – as duas últimas foram vítimas de homicídio.

“[Em 2008] DNA do acusado foi encontrado no corpo de Range”, disse afiliada da emissora de TV. “[…] Em 2008, Douglas declarou-se culpado no caso Range e foi condenado a três anos de prisão. Em 2012, ele se declarou culpado de novo nos casos Appling e Hicks. Suas famílias o processaram naquele ano”.

Segundo a WCPO, tribunal de apelações confirmou a ação judicial na semana passada.

“O Condado de Hamilton, como qualquer outro empregador, não é e não deve ser responsável por atos criminosos de um empregado”, disse Greg Hartmann, presidente da Comissão do Condado de Hamilton por meio de um comunicado. “Os contribuintes não deveriam ter que pagar por atos cometidos por criminosos”.

A primeira denúncia contra Douglas foi feita em 2009. À época ele já cumpria pena por ter violado o cadáver de uma jovem em 1982 e estava sendo sendo investigado por suspeita de outros casos de necrofilia praticados nos 16 anos em que trabalhou no local.

Em pronunciamento, o então procurador do condado de Hamilton (Ohio), Joe Deters, informou que exames de DNA realizados pela polícia mostravam que ao menos outras duas mulheres haviam sido vítimas do empregado.

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