Funcionárias dos Ceinfs discutem aumento salarial em assembleia na Praça do Rádio

Em assembleia na manhã desta segunda-feira (12), na Praça do Rádio, as funcionárias dos Ceinfs (Centros de Educação Infantil) e do Cras (Centro de Referência de Assistência Social), dizem que não vão aceitar a proposta de aumento de salário de 8%, feita pela prefeitura. Mais de 200 funcionárias estão no local. Elas são todas terceirizadas […]

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Em assembleia na manhã desta segunda-feira (12), na Praça do Rádio, as funcionárias dos Ceinfs (Centros de Educação Infantil) e do Cras (Centro de Referência de Assistência Social), dizem que não vão aceitar a proposta de aumento de salário de 8%, feita pela prefeitura.

Mais de 200 funcionárias estão no local. Elas são todas terceirizadas pela Omep (Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar) e Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária). O que elas pedem, é uma equiparação salarial com outras funcionárias que são concursadas, resultando em um aumento de 20% no salário atual.

Segundo a presidente do Senalba (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de Mato Grosso do Sul), Maria Joana Barreto, as funcionárias pedem, além do aumento, diminuição na carga horária de 8 para 7 horas, tíquete-alimentação e licença maternidade de 6 meses.

O secretário municipal de Administração, Valtemir Alves de Brito, está no local apresentando as propostas. As funcionárias dos centros exigem que o prefeito Gilmar Olarte vá pessoalmente fazer a negociação e dizem que, se não conseguirem alcançar o que esperam, continuarão em greve.

Atualmente, 70% dos funcionários dos centros de educação infantil são terceirizados. Valtemir alegou ter recebido informação de que algumas trabalhadoras têm sido pressionadas pelas diretoras dos Ceinfs e disse que, quem estiver passando por esse tipo de situação, deve comunicar a ele.

O secretário ainda está apresentando a proposta, no momento, e a assembleia ainda deve seguir durante toda a manhã de hoje.

A greve das funcionárias terceirizadas afeta mais de 13 mil crianças, que estudam nos Ceinfs.

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