Fraude em medidores de energia gerou prejuízo de R$ 87 milhões a concessionária de MS

Após a prisão de Rony de Oliveira Vargas, 40 anos, e Joelci Ajala Medeiros, 44, acusados de fraudar medidores digitais de energia em Mato Grosso do Sul, a polícia cumpriu 66 mandados de busca e apreensão na Operação Alta Voltagem nesta quinta-feira (22). Foram feitas 25 autuações em flagrante, sendo doze em Corumbá, cinco em […]

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Após a prisão de Rony de Oliveira Vargas, 40 anos, e Joelci Ajala Medeiros, 44, acusados de fraudar medidores digitais de energia em Mato Grosso do Sul, a polícia cumpriu 66 mandados de busca e apreensão na Operação Alta Voltagem nesta quinta-feira (22).

Foram feitas 25 autuações em flagrante, sendo doze em Corumbá, cinco em Dois Irmãos do Buriti, duas em Aquidauna, duas em Naviraí, uma em Itaporã, duas em Jardim e uma em Bela Vista. De acordo com a polícia, a operação foi deflagrada depois que a concessionária de energia elétrica de Mato Grosso do Sul teve um prejuízo de 87 milhões em fraude, sendo 37 milhões em impostos.

A operação começou em novembro do ano passado em Corumbá, depois que um funcionário da empresa flagrou um homem mexendo no medidor de energia de uma casa utilizando um computador. A concessionária foi informada, constatou a fraude e acionou a polícia.

Vargas foi preso em flagrante em Bonito. Além da acusação de fraude, na casa dele foi encontrada uma pistola com numeração raspada. Medeiros foi preso em sua casa no Bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande.

Segundo a polícia, Vargas tem uma empresa de revenda de gás em Jardim e que a firma seria apenas de ‘fachada’ para cometer as fraudes. Ele tinha um ganho de R$ 12 mil com as fraudes. A dupla era contratada por pessoas com alto poder aquisitivo, na maioria fazendeiros de Corumbá, para alterar os medidores de energia e ter uma redução no gasto com o consumo.

O trabalho da polícia vai continuar, esses mandados foram cumpridos até as 11 horas. A dupla está presa por furto qualificado, sem direito a fiança e a pena para o crime é de dois a oito anos de prisão.

As fraudes foram feitas nos medidores eletrônicos polifásico, fabricados pela empresa Landis- Gir, de Curitiba, no Paraná.

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