‘Facebook político’ conecta candidatos a eleitores na Europa

De olho nas redes sociais, candidatos ao Parlamento europeu incorporaram uma nova ferramenta para conquistar eleitores: o GovFaces, uma espécie de ‘Facebook’ dedicado exclusivamente a assuntos políticos. Lançado em março deste ano em Genebra, na Suíça, o site contava, até semana passada, com perfis de 35 candidatos, de 12 países diferentes. O GovFaces funciona nos […]

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De olho nas redes sociais, candidatos ao Parlamento europeu incorporaram uma nova ferramenta para conquistar eleitores: o GovFaces, uma espécie de ‘Facebook’ dedicado exclusivamente a assuntos políticos. Lançado em março deste ano em Genebra, na Suíça, o site contava, até semana passada, com perfis de 35 candidatos, de 12 países diferentes.

O GovFaces funciona nos mesmos moldes da rede social de Mark Zuckerberg, permitindo a políticos dialogar com potenciais eleitores, além de manter perfis com vídeos, tuítes e notícias em suas páginas pessoais.

Na página, os usuários podem fazer perguntas, comentários públicos ou enviar mensagens privadas aos candidatos. Os temas variam desde direito do consumidor à atual participação da União Europeia na crise entre Ucrânia e Rússia.

“Há uma imensa diferença entre a língua usada nas negociações da ONU, por exemplo, e a que eu uso para conversar sobre política com meus pais durante o almoço. E isso acontece em todos os países do mundo. Queremos mudar esse cenário”, afirmou à BBC Brasil Jon Mark Walls, CEO do GovFaces.

Também é possível avaliar o desempenho do político, dando notas de 1 a 5 sobre temas como Educação e Saúde. Os assuntos mais votados por outros eleitores ganham destaque no site.

Atualmente, a plataforma conta com cerca de 1 mil cidadãos europeus registrados e conectados. Segundo Walls, Facebook e Twitter disseminam conteúdo em massa sem promover real interação entre candidatos e eleitores.

“Os políticos podem responder por vídeo e interagir diretamente com seus constituintes. O impacto é enorme porque, para o eleitor, pode ser emocionante ver um parlamentar responder a uma pergunta sua, chamando-o pelo nome”, explicou Tudor Mihailescu, diretor do GovFaces.

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