Fábrica de refrigerantes para quem PM morto carregava malote não falará sobre o crime

O policial militar de 28 anos foi morto a tiros na tarde desta terça-feira (3), quando transportava um malote para a empresa na região do Indubrasil. A polícia ainda não prendeu o suspeito, e a suspeita é de tentativa de assalto.

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O policial militar de 28 anos foi morto a tiros na tarde desta terça-feira (3), quando transportava um malote para a empresa na região do Indubrasil. A polícia ainda não prendeu o suspeito, e a suspeita é de tentativa de assalto.

A assessoria de imprensa da Funada Refrigerantes informou por telefone que ainda não vai se pronunciar sobre o caso da tentativa do roubo de um malote da empresa, que acabou na morte do soldado da Polícia Militar Rony Mayckon Varoni de Moura, de 28 anos, na tarde desta terça-feira (3). O caso está sendo investigado pela Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).

“Não vamos falar sobre o assunto, isso quem vai investigar e falar será a polícia”, disse a comunicação da empresa. O valor que estava no malote não foi divulgado. Ele era transportado pela vítima e por um cabo da PM, que não teve o nome informado, em um automóvel particular, VW Saveiro, pela BR-262, no Bairro Indubrasil, região oeste de Campo Grande.

O Crime

O policial militar foi morto a tiros por homens que se aproximaram do carro dele ocupando duas motocicletas. O carona, cabo da PM, também foi ferido por projéteis, mas sobreviveu e segue internado.

Mais de 15 viaturas foram acionadas e as duas pistas da rodovia ficaram interditadas. Três dos quatro envolvidos já foram capturados. Eles são adolescentes, o quarto ainda está foragido.

Cerca de 20 viaturas e 70 policiais estiveram no local, dentre PM, Polícia Civil e PRF (Polícia Rodoviária Federal).

O último envolvido chegou a ser procurado por helicóptero e na favela Cidade de Deus, onde havia rastro de sangue, que saía do local do homicídio do militar até a região.

Os adolescentes apreendidos chegaram a alegar que estavam na região tomando banho e que não têm envolvimento com o crime, mas não souberam explicar o que estava fazendo próximo de uma motocicleta abandonada em meio ao matagal.

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