Exigência de licença estadual para pescar em MS pega pescadores e comerciantes de surpresa
A exigência da licença de pesca do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) para pesca nos rios de domínio do Estado pegou pescadores e comerciantes do Pantanal de surpresa no feriado de carnaval. O aposentado Ediberto Reverdito relata que estava no Passo do Lontra, em Corumbá quando a pescaria foi barrada […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A exigência da licença de pesca do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) para pesca nos rios de domínio do Estado pegou pescadores e comerciantes do Pantanal de surpresa no feriado de carnaval. O aposentado Ediberto Reverdito relata que estava no Passo do Lontra, em Corumbá quando a pescaria foi barrada pela Polícia Militar Ambiental (PMA).
“Foi uma coisa desagradável. Os pescadores foram obrigados a recolher os barcos e os militares foram incisivos sobre a multa. Eles não divulgaram que precisaria dessa licença neste ano. Para o turismo do Estado isso é ruim”, afirma.
A exigência para esse ano veio com base na Lei Complementar 140, de 8 de dezembro de 2011 que fixa normas relativas à proteção do meio ambiente e que dar poder ao Estado exigir sua licença de pesca nesses rios, deixando de valer as licenças de órgão Federal. A autorização permite, com o selo turismo, a captura e o transporte do pescado dentro da cota. A cota de captura é de 10 quilos mais um exemplar, respeitando os tamanhos mínimos de captura e cinco piranhas.
O questionamento dos pescadores é de que em outros anos, era possível pescar apenas usando a Licença da Pesca Amadora, emitida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e neste foi exigida a licença emitida pelo Imasul, sem haver divulgação da exigência.
Dono de uma pousada e uma loja de petrechos para pesca, Carlos Eduardo Góes, conta que teve que retirar 40 licenças para que os turistas não fossem embora. “Foi um contratempo muito grande. A PMA não estava aceitando a carteira federal e era pleno sábado de carnaval, não tinha banco para pagar”, diz. Segundo ele, para que os turistas não fossem embora teve que providencias o acesso à internet e dar um jeito para fazer o pagamento pela internet pelo Banco do Brasil.
Segundo Góes, muita gente ficou revoltada com a situação e acabou abandonando a pescaria e indo embora. “O ruim disso tudo é que quem tem a carteira federal vem usando há muitos anos e vem pescar como de costume. Chegando aqui, a PMA não estavam aceitado. Pegou todo mundo de surpresa”, afirma.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Defesa pede liberdade de jovem preso com Jeep de ex-superintendente da Cultura assassinado
Roberto Figueiredo foi encontrado morto pela irmã na manhã de sexta-feira (13); adolescente confessou o crime e foi apreendido
Projeto de Lei quer proibir acorrentamento de cães e gatos em todo o Estado
De acordo com o texto, o uso de correntes ou o confinamento só será permitido em condições que respeitem as necessidades básicas dos animais
Domingo tem feiras culturais, brechós e show gratuito em Campo Grande
Confira a programação deste domingo
Sacada de madeira cede e engenheiro morre após cair de prédio no Rio Grande do Sul
Vítima caiu em estrutura de ferro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.