Exemplo de superação, jogador volta a usar drogas e é dispensado de time
Uma polêmica agitou o futebol alagoano nesta quinta-feira (16). Exemplo de superação dentro e fora de campo, após ter sido preso por tentativa de estupro e ter confessado ser dependente químico e viciado em sexo, o atacante Valdiram, de 31 anos, teve um recomeço no futebol alagoano, atuando pelo Comercial. Porém, em informação obtida de […]
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Uma polêmica agitou o futebol alagoano nesta quinta-feira (16). Exemplo de superação dentro e fora de campo, após ter sido preso por tentativa de estupro e ter confessado ser dependente químico e viciado em sexo, o atacante Valdiram, de 31 anos, teve um recomeço no futebol alagoano, atuando pelo Comercial.
Porém, em informação obtida de forma exclusiva pelo TNH1, o jogador teve uma recaída, voltou a usar drogas, e foi dispensado do Canarinho, segundo informou o presidente Flavius Flaubert.
“Infelizmente ele teve uma recaída. Voltou a beber, usar drogas e até roubou. Os problemas voltaram e tivemos que dispensá-lo. Ele chegou a roubar um Iphone de um jogador nosso e vendeu por R$ 50 –que teria sido para comprar drogas-. Foram buscar ele em uma boca de fumo aqui em Viçosa, ele estava em um estado de terror. Onde encontraram ele havia muitas latas usadas para consumir drogas, além de cachimbo e vela. Ligamos para o pai do Valdiram, que foi lá buscar ele, que nem sabia onde estava”, revelou Flaubert ao TNH1.
Segundo o presidente do Comercial, tudo aconteceu no final da semana passada, em Viçosa, mas inicialmente a diretoria do clube preferiu não externar a situação. “Ele estava sendo um exemplo para o grupo, tava treinando muito bem e ajudava muito o elenco. É uma pena, mas isso é uma doença”, completou Flavius Flaubert sobre o jogador, que em Alagoas defendeu o CRB em 2001 e 2003 e passou pelo CSA em 2009. Valdiram também se destacou no Vasco-RJ em 2006 e 2007, e já atuou no futebol português e qatari.
Quando o jogador foi anunciado pelo Comercial, no final de dezembro do ano passado, o presidente do Comercial havia dito ao TNH1 que teve uma conversa com Valdiram, que nunca negou seu passado. “Ele veio aqui em casa antes de conversarmos sobre contrato. Ele falou de tudo o que tinha passado, e disse que pouca gente dava oportunidade. Falou também sobre estupro, cocaína, das loucuras que fez, dos contratos jogados fora, como um de R$ 600 mil na Arábia por semestre, e que não conseguiu ficar lá por indisciplina”, relatou na época.
Depois de diversos tratamentos entre 2011 e 2012, Valdiram, que é natual de Canhotinho-PE, virou evangélico e voltou ao futebol no início de 2013, quando jogou pelo Bonsucesso, do Rio de Janeiro. Antes disso, ele chegou a ser preso três vezes, uma por agressão, no qual confessou o crime, e duas por supostas tentativas de estupro. Agora, o futuro de Valdiram está indefinido.
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