Estatística de projeto mostra que homens foram 85% das vítimas do trânsito em 2013
O projeto “Estrela no Asfalto” da jornalista e publicitária Val Reis foi lançado em Julho de 2012 com o objetivo de fazer um mapeamento dos locais e vítimas fatais em acidentes de trânsito na Capital. Os homens foram as grandes vítimas do trânsito da Capital, com 85% dos óbitos. Em 2013 foram registradas no trânsito […]
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O projeto “Estrela no Asfalto” da jornalista e publicitária Val Reis foi lançado em Julho de 2012 com o objetivo de fazer um mapeamento dos locais e vítimas fatais em acidentes de trânsito na Capital.
Os homens foram as grandes vítimas do trânsito da Capital, com 85% dos óbitos. Em 2013 foram registradas no trânsito a morte de 90 pessoas do sexo masculino e 16 mulheres entre as vítimas fatais.
Redução
De acordo com os dados apurados pelo levantamento, o número de vítimas de acidentes no trânsito em 2013 teve uma redução de 19% em relação a 2012. Em 2013 foram 106 vítimas fatais de acidente de trânsito e em 2012 foram 125 óbitos.
As estatísticas também mostram que a motocicleta é o veículo que mais mata no trânsito. Segundo os números foram 58 mortes de motociclistas, 18 mortes de pedestres, 10 mortes de condutores de veículos e 10 mortes de passageiros em veículos.
Em relação a faixa etária, a vítima mais nova foi uma criança de três anos e a mais idosa com 78 anos. Os dados mostram que maioria das mortes foram de adultos com idade entre 25 e 64 anos, com 65 vítimas, e os jovens com idade entre 18 e 24 anos, com 23 pessoas que morreram no trânsito. Foram registradas também sete mortes de adolescentes com idade entre 15 e 17 anos e idosos com idade a partir dos 65 anos. Entre 0 e 14 anos, foram quatro vítimas fatais.
A jornalista ainda apurou que o mês mais violento no trânsito em 2013 foi o de maio, com 16 mortes e dezembro o mais tranqüilo com cinco vítimas fatais.
Histórias das estrelas
Das estatísticas nasceram também as histórias. “Buscamos a humanização das vítimas fatais de acidentes de trânsito, fazendo com que as mesmas sejam lembradas, e não se tornem apenas um número estatístico. O site não mostra apenas quantas pessoas morreram no trânsito, mas quem foi a vítima, o lado humano da pessoa que perdeu a vida no asfalto”, aponta a idealizadora.
Val conta que o levantamento é feito de forma manual e de objetivo pessoal. “Fazemos o levantamento com dados da BPTran, Órgãos da Imprensa, Assessoria de Imprensa da Santa Casa e Agetran, e leva em conta os óbitos no local e posteriores no hospital”, explica.
Localização
Pelas estatísticas, as saídas (Sidrolândia, Três Lagoas, Cuiabá, São Paulo) estão entre os locais com maior incidência com 20 vítimas fatais. Em questão de bairro, o Nova Lima registrou oito óbitos, o Aero Rancho seis vítimas fatais, as Avenidas Afonso Pena e Duque de Caxias com quatro vítimas cada uma e os outros óbitos foram registrados nos bairros Tiradentes e nas avenidas das Bandeiras, Euler de Azevedo e Manoel da Costa Lima.
O endereço eletrônico para conhecer o projeto é o www.estrelanoasfalto.com.br
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