Estados Unidos e Coreia do Sul fazem exercício militar

Seul e Washington fizeram hoje (11) um exercício militar com fogo real, nas proximidades da fronteira com a Coreia do Norte, parte das manobras conjuntas Foal Eagle, que contribuíram para aumentar a tensão na região no último mês. O exercício, feito em um campo de tiro na localidade de Pocheon, a 30 quilômetros da fronteira […]

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Seul e Washington fizeram hoje (11) um exercício militar com fogo real, nas proximidades da fronteira com a Coreia do Norte, parte das manobras conjuntas Foal Eagle, que contribuíram para aumentar a tensão na região no último mês.

O exercício, feito em um campo de tiro na localidade de Pocheon, a 30 quilômetros da fronteira norte-coreana, mobilizou 350 soldados sul-coreanos e norte-americanos, informou o Ministério da Defesa da Coreia do Sul. Por meio dessa atividade, as forças combinadas dos aliados “otimizaram a preparação e coordenação” em caso de conflito com a Coreia do Norte, disse um porta-voz da Defesa.

Vários tanques e veículos blindados dos dois países participaram do exercício conjunto, no qual também se destacou a presença de helicópteros de reconhecimento OH-58 D Kiowa Warrior, do Exército dos Estados Unidos, que se deslocaram para a Coreia da Sul no ano passado, depois de concluir uma missão de cinco anos no Iraque.

O exercício militar de hoje faz parte das manobras conjuntas anuais Foal Eagle – que começaram em 24 de fevereiro e vão terminar no dia 18 deste mês -, para o qual foram mobilizados 7.500 soldados norte-americanos com tropas sul-coreanas em território da Coreia do Sul.

As manobras elevaram a tensão entre os aliados e a Coreia do Norte, que considera habitualmente esses exercícios como “um ensaio de invasão” do país comunista. Pyongyang reagiu, nas últimas semanas, com o lançamento para o mar de mísseis de curto e médio alcance.

Os Estados Unidos mantêm 28.500 soldados na Coreia do Sul, uma herança da Guerra da Coreia (1950-53), comprometendo-se a defender o aliado perante uma hipotética agressão militar do regime de Kim Jong-un.

Seul e Pyongyang continuam tecnicamente em guerra, depois de o conflito na península ter terminado com a assinatura de um tratado de paz e não de um armistício.

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