Empresário francês é nomeado presidente do Banco do Vaticano

O Vaticano nomeou hoje (9) o empresário francês Jean-Baptiste de Franssu para a presidência do Instituto para as Obras Religiosas (IOR). De Franssu, de 51 anos, vai dirigir, a partir de agora, o Conselho de Fiscalização do IOR, conhecido como Banco do Vaticano, em substituição ao advogado alemão Ernst von Freyberg, nomeado por Bento XVI […]

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O Vaticano nomeou hoje (9) o empresário francês Jean-Baptiste de Franssu para a presidência do Instituto para as Obras Religiosas (IOR). De Franssu, de 51 anos, vai dirigir, a partir de agora, o Conselho de Fiscalização do IOR, conhecido como Banco do Vaticano, em substituição ao advogado alemão Ernst von Freyberg, nomeado por Bento XVI em fevereiro de 2013.

O empresário, que até o momento dirigia em Bruxelas uma empresa de aconselhamento em fusões e aquisições, a Incipit (do latim começar), “vai assumir hoje o cargo de novo presidente do IOR. Von Freyberg aceitou efetuar um período de transição para permitir uma transmissão adequada de recomendações”, informou o Vaticano.

A mudança na direção do IOR, cujos últimos anos foram marcados por vários escândalos financeiros, faz parte da segunda fase da reforma institucional, decidida pelo papa Francisco, para conseguir maior transparência.

De acordo com o Vaticano, o IOR está atualmente numa “fase de transição tranquila” e com a direção de Von Freyberg atravessou uma primeira etapa que já terminou com “um excelente progresso”, que resultou em “maior transparência”.

Em comunicado, o cardeal George Pell, prefeito da Secretaria da Economia, declarou que “existem muitos desafios e trabalho futuro”, garantindo que o papa Francisco “deixou claro que as mudanças devem ser feitas de forma diligente”.

Além das alterações no IOR, o Vaticano anunciou reformas que afetam o fundo de pensões do Estado, a organização do serviço de imprensa e meios de comunicação e a Administração do Patrimônio da Sé Apostólica.

O fim da primeira fase da reforma do IOR foi anunciada na terça-feira com a divulgação das contas de 2013 e de uma análise sistemática de todos os registos de clientes. Da análise, resultou o bloqueio de 1.329 contas individuais e de 762 de instituições. A reforma do Banco do Vaticano é uma das prioridades do papa Francisco.

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