Emocionado com gol, Di María vê sorte ao lado da Argentina

A forma como se desenrolou a partida contra a Suíça nos minutos finais, para Angel Di María, pode ser sintoma de que a sorte está com a Argentina nesta Copa do Mundo. Com quatro vitórias em quatro jogos, a equipe avança para as quartas de final graças ao lance decisivo de Di María aos 12min […]

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A forma como se desenrolou a partida contra a Suíça nos minutos finais, para Angel Di María, pode ser sintoma de que a sorte está com a Argentina nesta Copa do Mundo. Com quatro vitórias em quatro jogos, a equipe avança para as quartas de final graças ao lance decisivo de Di María aos 12min do segundo tempo da prorrogação. Algo que o deixou emocionado na Arena Corinthians.

“Foi o gol mais importante que já fiz. Estamos contentes e felizes pelo jogo que fizemos. Demos tudo em 120 minutos para poder estar nas quartas. (…) Foi uma emoção grande ver todos, até Kun (Agüero) meio lesionado, correndo até o outro lado para festejar. Vimos que o grupo está muito bem, que os 23 deixaram a vida em campo. Estar nas quartas é muito lindo para mim”, disse.

A pedido de um repórter, Di María descreveu o passo a passo da jogada que dedicou à mulher e à filha que o acompanharam em São Paulo. “A jogada começa na roubada de Palacio e na arrancada que Leo (Messi) faz sempre. Quando Pipa (Higuaín) ia por dentro, saí por fora e fiz o que fiz. A verdade é que vi o goleiro correndo para o outro pau e tratei somente de ajustar o lado”, detalhou, passo a passo, sobre o gol que coloca os argentinos entre os oito melhores no Brasil.

Primeiro, Di María disse que a Argentina foi superior e mereceu a vitória, mas a verdade é que para muitos foi um dia de dificuldades em São Paulo. Por outro lado, admitiu que algumas situações conspiram de modo favorável para sua equipe: depois de ser vazada, a Suíça se mandou e o meia Dzemaili desperdiçou uma oportunidade incrível da entrada da pequena área.

“Fizemos uma partida para estar antes (dos 117min) nas quartas. Acertamos 29 chutes no gol, sendo 22 nos três paus. Tivemos muitas possibilidades de ganhar. Não tivemos sorte no princípio, mas depois ganhamos”, explicou Di María, antes de concordar com a ajuda do destino: “sempre dizemos que, quando saiu campeã do mundo, a Espanha teve sorte. Nós também estamos com ela”, disse antes de uma pequena risada.

Em novembro, na Costa do Sauípe, a famosa sorte pareceu começar a conspirar para os argentinos. Além do grupo mais fácil entre as favoritas, com Bósnia, Irã e Nigéria, as bolinhas também deixaram a Argentina com uma das melhores tabelas do ponto de vista logístico, sempre com deslocamentos curtos e distante das regiões Norte e Nordeste, mais quentes.

Se já não bastasse, a Argentina tem caminho aberto até a decisão sem precisar enfrentar nenhum outro campeão mundial – o adversário mais duro é a Holanda, que irá enfrentar Costa Rica pelas quartas de final. Antes disso, no próximo sábado em Brasília, precisará passar por Bélgica ou Estados Unidos. Di María e os argentinos esperam ter a mesma sorte.

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