Em MS, Lula fala de realizações do PT e diz que adversários fazem política com ‘podridão’

Recebido por cerca de 5 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva subiu ao palanque do candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral (PT), e falou diretamente aos jovens nesta quinta-feira (11), no bairro Coophavila II, em Campo Grande. Com menos de meia […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Recebido por cerca de 5 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva subiu ao palanque do candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral (PT), e falou diretamente aos jovens nesta quinta-feira (11), no bairro Coophavila II, em Campo Grande.

Com menos de meia hora de discurso, Lula disse que os jovens de até 30 anos não têm obrigação de saber o que é verdade ou não no que é mostrado nas propagandas políticas que passam na televisão e desqualificou a campanha dos adversários de Dilma Rousseff e Delcídio.

“Vocês tinham 5, 6 anos quando assumi a presidência. E eles fazem desse jeito para que vocês fiquem achando que é verdade a podridão que eles têm mostrado na TV. Eles fazem desse jeito porque não sabem fazer política de outra forma”, atacou.

O ex-presidente usou como exemplo um jovem que segurava um cartaz que dizia que se formou em Biologia graças ao ProUni. “Não é o povo que tem que me agradecer, eu que tenho que agradecer ao povo por poder ter feito pelo Brasil. Mais jovens tiveram acesso a educação no meu governo, são mais de 1,4 milhão”.

Lula declarou que vários jovens reclamaram a ele sobre discriminação nas universidades. “Muitos me falaram que eram rejeitados pelos alunos mais ricos. Mas eles mostraram com as maiores notas e dedicação o seu valor. Podem bater no peito e dizer que tiveram um presidente que fez algo por eles”.

O discurso do ex-presidente destacou também as pessoas que recebem os menores salários. “Antes pobre não tinha vez no plano de governo, só os ricos, os militares. Quando assumi, perguntei: cadê os pobres? No meu governo houve aumento real no salário e os pobres já andam de avião”.

Ao final, Lula se desculpou pela agenda apertada durante o período eleitoral e disse que precisava chegar a São Paulo a tempo de gravar o programa eleitoral.

Conteúdos relacionados