Em debate, Mantega compara governos e Armínio ataca o atual
Em debate entre o ministro da Fazendo, Guido Mantega, e o ex-presidente do Banco Central (BC) Armíno Fraga – o primeiro representando a política econômica da candidata à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) e o segundo o candidato Aécio Neves (PSDB) – , na Globo News, houve divergências temporais. Mantega quis comparar a política […]
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Em debate entre o ministro da Fazendo, Guido Mantega, e o ex-presidente do Banco Central (BC) Armíno Fraga – o primeiro representando a política econômica da candidata à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) e o segundo o candidato Aécio Neves (PSDB) – , na Globo News, houve divergências temporais. Mantega quis comparar a política econômica do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995 – 2002), quando Armínio presidiu o BC (1999 – 2002), e o representante tucano focou em críticas ao governo atual.
O ministro da Fazenda lembrou a inflação, “na época do Armínio, ele pegou a inflação com 7% em 1999 e entregou com 12% em 2002”, a crise vivida pelo Brasil em 1999, as reservas de dólares brasileira “tinha pouca reserva efetiva”, os juros altos da época, e os acordos com o Fundo Monetário Internacional (FMI), “economia fragilizada (no governo FHC), não podemos pagar os vencimentos (dos juros). Tiveram que fazer um acordo com o FMI”.
Já Fraga usou pouco de seu tempo para se defender dos ataques, preferindo falar de sua visão sobre a econômia hoje. Criticou a inflação, “é um número que nos expõe a mais risco caso algo aconteca, temos os preços represados. A impressão é que temos 6,75% (de inflação), mas poderia ser mais”, o baixo crescimento, o investimento, “o que faz um país crecer é investir mais, nós investimos muito pouco (hoje em dia), estamos investido cerca de 16,5% do PIB, isso é baixo”, e o sistema de concessões, “esse governo tem tido muita dificuldade em mobilizar capital. Setor de petróleo, cinco anos sem fazer concessões, rodovias, hidrovias, dificuldade em fazer concessões”.
Em certo momento, antes de responder a Mantega, Armínio disse: “eu sinto que há um certo fetiche com o governo FHC”. Quando o ministro afirmou que a Caixa Econômica Federal, banco estatal, estava pagando até hoje vencimentos de títulos podres adquiridos à epoca do governo FHC, o ex-presidente do BC seguia para falar de governo, a mediadora, Miriam Leitão, interveio, “mas antes como você responde à acusação de títulos podres?”, Armínio encerrou, “isso é absolutamente falso, entregamos os bancos saudáveis”, e seguiu para o próximo assunto.
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