Dólar volta a superar R$ 2,35 por expectativa com FED
O dólar subiu 1% nesta terça-feira e voltou a fechar acima de R$ 2,35 após o amplo recuo das últimas sessões, com especulação de que o banco central dos Estados Unidos possa reduzir seu programa de compra de títulos em mais US$ 10 bilhões no fim do mês. A moeda avançou 0,99%, a R$ 2,3615 […]
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O dólar subiu 1% nesta terça-feira e voltou a fechar acima de R$ 2,35 após o amplo recuo das últimas sessões, com especulação de que o banco central dos Estados Unidos possa reduzir seu programa de compra de títulos em mais US$ 10 bilhões no fim do mês. A moeda avançou 0,99%, a R$ 2,3615 na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,7 bilhão.
Na segunda-feira, a divisa terminou com queda de 0,34%, a R$ 2,3383, menor patamar de fechamento desde 17 de dezembro. O nível de R$ 2,35 é identificado por analistas como um importante patamar de resistência. “Está prevalecendo no mercado internacional a notícia de que o Fed pode promover mais um corte igual no estímulo na próxima reunião e o real está seguindo nessa esteira”, afirmou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.
Segundo notícia publicada na versão online do Wall Street Journal, o Federal Reserve (FED) pode anunciar novo corte de US$ 10 bilhões no programa de compra de títulos na reunião de 28 e 29 de janeiro, reduzindo ainda mais a oferta global de liquidez. A reportagem veio após dados fracos sobre o mercado de trabalho norte-americano levantarem dúvidas sobre a recuperação dos EUA e o futuro do estímulo monetário.
“Alguns dados já haviam sugerido que o enfraquecimento no mercado de trabalho era temporário. A notícia do Wall Street Journal foi só a cereja no bolo”, afirmou o tesoureiro de um banco internacional. O fortalecimento do dólar foi um movimento global, mas a depreciação do real foi mais intensa do que a da maioria de seus pares. O dólar australiano, por exemplo, recuava 0,25% ante a moeda dos EUA, enquanto a divisa norte-americana subia 0,53% sobre o peso mexicano.
“Depois que o dólar caiu abaixo de 2,35 reais, o pessoal aproveitou a notícia para comprar”, disse o operador de uma corretora internacional. O movimento veio a despeito da constante intervenção do Banco Central brasileiro no câmbio. Nesta sessão, o banco vendeu a oferta total de 4 mil swaps tradicionais – equivalentes a venda futura de dólares – com vencimento em 1º de setembro deste ano, com volume financeiro equivalente a US$ 197,8 milhões. A autoridade monetária também ofertou swaps com vencimento em 2 de maio, mas não vendeu nenhum.
Além disso, o BC fez nesta terça-feira a quarta etapa da rolagem dos contratos de swap com vencimento em 3 de fevereiro, vendendo a oferta total de 25 mil swaps. Com isso, já rolou cerca de 45% do lote total que vence no mês que vem, equivalente a US$ 11,028 bilhões.
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