Dólar sobe, vai a R$2,51 e fecha na máxima desde 2005

O dólar subiu mais de 1% nesta quinta-feira, foi a R$ 2,51 e fechou na máxima desde abril de 2005, em meio a expectativas de que Dilma Rousseff (PT) poderia aparecer à frente de Aécio Neves (PSDB) nas próximas pesquisas eleitorais, a poucos dias do segundo turno da disputa à Presidência. A moeda norte-americana subiu […]

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O dólar subiu mais de 1% nesta quinta-feira, foi a R$ 2,51 e fechou na máxima desde abril de 2005, em meio a expectativas de que Dilma Rousseff (PT) poderia aparecer à frente de Aécio Neves (PSDB) nas próximas pesquisas eleitorais, a poucos dias do segundo turno da disputa à Presidência.

A moeda norte-americana subiu 1,35%, a R$ 2,51 na venda, maior nível de fechamento desde 29 de abril de 2005, quando ficou em R$ 2,52. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro do mercado à vista ficou em torno de US$ 1,8 bilhão.

Logo após o fechamento, pesquisas do Datafolha e do Ibope confirmaram as expectativas dos investidores e mostraram Dilma na liderança contra o tucano, fora da margem de erro.

“O mercado não sabe para onde atirar agora nesses últimos dias antes das eleições”, disse o operador de câmbio da corretora Intercam Glauber Romano.

Nas pesquisas anteriores de intenção de voto, a presidente Dilma Rousseff (PT) vinha aparecendo com liderança numérica, mas em empate técnico, contra Aécio Neves (PSDB), preferido nas mesas financeiras por prometer uma política econômica mais ortodoxa.

Neste pregão, segundo operadores, circularam rumores de que Dilma teria aumentado sua vantagem sobre o tucano, saindo da margem de erro. Durante a tarde, nota publicada na página do Radar on-line da Revista Veja endossou os boatos, afirmando que a pesquisa Ibope mostrará Dilma na dianteira e fora da margem de erro.

As especulações aumentaram o volume de negócios num mercado que tem sofrido com pouca liquidez nas últimas sessões, em meio à cautela eleitoral. Neste pregão, foram negociados 390 mil contratos de dólar para o mês seguinte, acima da média de outubro. Em comparação, nesta semana até quarta-feira a média diária havia ficado em cerca de 270 mil contratos.

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