Dólar fecha em queda mesmo após otimismo com dado de emprego nos EUA
O dólar chegou a subir na manha desta quinta-feira diante dos dados do relatório do mercado de trabalho nos Estados Unidos (payroll). No entanto, perdeu força e fechou em queda. O real foi destaque entre as moedas com melhor performance hoje, depois de ter liderado as perdas no pregão anterior. O dólar comercial (USDBRLS_VALR) caiu […]
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O dólar chegou a subir na manha desta quinta-feira diante dos dados do relatório do mercado de trabalho nos Estados Unidos (payroll). No entanto, perdeu força e fechou em queda. O real foi destaque entre as moedas com melhor performance hoje, depois de ter liderado as perdas no pregão anterior.
O dólar comercial (USDBRLS_VALR) caiu 0,55%, encerrando R$ 2,2110. O contrato futuro para agosto recuava 0,65% para R$ 2,228.
A divulgação do relatório mensal de empregos (payroll) de junho, cujos dados vieram acima do esperado, deu fôlego ao dólar pela manhã. Em uma leitura mais detalhada do payroll, no entanto, pesou o fato do aumento da participação das vagas temporárias e de meio período que mostram que a recuperação da economia ainda não está consolidada, o que levou as moedas emergentes a reduzirem as perdas. Além disso, investidores aproveitaram para realizar parte dos lucros, depois de terem se antecipado ao payroll ontem, diante de dados acima do esperado do mercado de trabalho no setor privado nos EUA divulgados pela ADP.
Os EUA criaram 288 mil vagas em junho, em números sazonalmente ajustados, segundo informou hoje o Departamento do Trabalho. O dado superou a previsão dos analistas, de 215 mil novos postos. A taxa de desemprego caiu de 6,3% para 6,1%, quando a expectativa era de estabilidade.
O mercado local reagiu ainda ao resultado da pesquisa eleitoral, divulgada hoje pelo Datafolha, que mostrou um avanço da presidente Dilma Rousseff.
As intenções de voto para a presidente Dilma subiram de 34% para 38%, aumentando a diferença em relação aos candidatos da oposição, vistos pelos investidores com perfil mais pró-mercado. Mesmo assim, a pesquisa mostra que a escolha no novo presidente seria decidida em um segundo turno.
Apesar disso, o movimento de venda de dólar acabou ganhando força e prevaleceu no fim do pregão, ajudado por um fluxo mais positivo de recursos para o mercado local.
Esse movimento é sustentado pelo fato de que os dados do mercado de trabalhado nos EUA não chegaram a alterar a perspectiva de uma política monetária ainda acomodatícia, cenário que ampara a continuidade de fluxos para mercados emergentes.
Por trás dessa percepção estão as recentes sinalizações da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, e o tom “dovish” vindo do Banco Central Europeu (BCE). Esse ambiente ajuda a manter as moedas desses países em níveis mais apreciados ou pelo menos limita um potencial movimento de desvalorização.
“E aqui no Brasil parece que o Banco Central ‘treinou’ bem o mercado sobre os níveis de câmbio ‘desejáveis’. Quando o dólar ameaça cair abaixo de R$ 2,20, entra comprador; quando se aproxima de R$ 2,25, aumentam as vendas. Por enquanto, não vejo nada que mude significativamente essa dinâmica”, diz o profissional da área de câmbio de uma gestora.
Dando prosseguimento á rolagem do lote de US$ 9,457 bilhões em contratos de swap cambial que vence em 1º de agosto, o BC renovou mais 7 mil contratos ofertados em leilão, movimentando US$ 346,8 milhões.
Mais cedo, o BC vendeu todos os 4 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão, que somaram US$ 198,9 milhões.
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