Dois municípios de MS terão percentual no FPM maior com nova estimativa populacional
Com a nova estimativa populacional divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os coeficientes de 2015 do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) sofreram alterações. Segundo a Confederação Nacional de Municípios, em todo o Estado, somente dois municípios receberão repasse maior com o novo coeficiente. Em todo o país moram mais de 202,7 […]
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Com a nova estimativa populacional divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os coeficientes de 2015 do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) sofreram alterações. Segundo a Confederação Nacional de Municípios, em todo o Estado, somente dois municípios receberão repasse maior com o novo coeficiente.
Em todo o país moram mais de 202,7 milhões de pessoas, de acordo com o novo levantamento do IBGE. O aumento foi de 1,6 milhões em relação ao ano passado, e o crescimento populacional atinge diretamente o percentual de repasse do FPM.
A CNM (Confederação Nacional dos Municípios) estima que 12 municípios vão perder coeficiente. De acordo com a lista divulgada pela entidade, todos são da região norte e nordeste, como Satuba (AL), Jutaí (AM), Rio das Contas (BA) e Santana dos Matos (RN).
Já, as cidades que ganham com as alterações somam 116 e entre elas, duas são de Mato Grosso do Sul. Segundo a Confederação, Aparecida do Taboado, a 467 quilômetros de Campo Grande, deve passar de 1,2 em 2014 para 1,4 para 2015; e Sonora, na região norte do Estado, que sai de 1,0 para 1,2 em 2015.
De acordo com o levantamento, na maioria dos municípios, 97,7% não haverá alterações.
São Paulo é o Estado que apresenta o maior número de cidades que terão aumento no coeficiente, com 17 municípios ao todo, seguido de Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná e Pará.
As novas informações do IBGE apontam que 256 municípios podem aumentar a estimativa populacional e os recursos para o próximo ano. Segundo a CNM, faltam apenas 500 habitantes ou menos para a alteração. Já em 29 cidades, a diferença é de 50 moradores, e para seis Prefeituras o aumento depende de até dez habitantes.
Desde o ano passado, não é possível rever o levantamento caso os governos municipais não concordassem com os números. A possibilidade, prevista na Lei nº 8.443/1992 foi revogada.
As mudanças de coeficientes serão confirmadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
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