prestava serviços para empresa , mas estatal cancelou contrato.

 

Dono do Hotel Sete, em , reteve dois veículos do Consórcio UFN3, formado pelas empresas Galvão Engenharia e Sinopec, por causa de uma dívida de R$ 500 mil, sendo R$ 250 mil em hospedagem e 300 mil de refeições no restaurante do estabelecimento.  Os carros pertencem a uma locadora de veículos.

O empresário Elder Ghemelixs afirma que chegou a hospedar mais de 300 colaboradores em nome do Consórcio, mas há quatro meses não recebe pagamento. 

“Agora tenho apenas sei hospedes da UFN3, mas cheguei a hospedar 300. Por conta do débito no hotel e no restaurante resolvi reter os veículos”, explica.

O dono do hotel comenta que tentou contato com representantes do Consórcio, mas teve a informação de que teria que aguardar posicionamento empresa. Até pouco tempo atrás o Consórcio UFN3 construía em Três lagoas uma fábrica de fertilizantes da Petrobras. No entanto, na semana passada, a estatal emitiu nota oficial dizendo que rescindiu contrato com as empresas.

A Petrobras ainda garantiu que o repasse de dinheiro para o UFN3 estava e dia e não entendia o motivo do atraso no pagamento dos empregados e fornecedores. Quase 3 mil pessoas trabalhavam na obra e 2 mil foram demitidas.  Um juiz trabalhista chegou a bloquear, via liminar, R$ 49 milhões da estatal a fim de assegurar o pagamento dos trabalhadores.

A Galvão Engenharia e a Sinopec (UFN3) foram citadas pela Polícia Federal da Operação Lava-Jato, que investiga desvio e lavagem de dinheiro da estatal Petrobras. Na ação da PF, são citados nomes de empresários, políticos e diretores da empresa.