Dinheiro pode comprar felicidade? Site diz sim e explica como

Apesar de esse assunto ainda trazer muita discussão, parece que se chegou a uma resposta: o dinheiro traz felicidade? Para o site Daily Worth, a resposta é sim, mas não da maneira que a gente pensa. O efeito sobre a nossa felicidade depende muito mais sobre o que fazemos com o nosso dinheiro – e […]

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Apesar de esse assunto ainda trazer muita discussão, parece que se chegou a uma resposta: o dinheiro traz felicidade? Para o site Daily Worth, a resposta é sim, mas não da maneira que a gente pensa.

O efeito sobre a nossa felicidade depende muito mais sobre o que fazemos com o nosso dinheiro – e como chegamos até ele. Por exemplo, você trabalha duro para conseguir o bônus de fim de ano da empresa e consegue comprar algo que você estava planejando ou então ajuda na poupança que você está fazendo para comprar um imóvel, por exemplo, você se sente feliz com esse dinheiro.

Além disso, o dinheiro pode ser utilizado para gerar boas experiências, como uma viagem. Um estudo da Cornell University mostra que boas experiências melhoram o bem-estar mais do que a compra de um item. Isso porque a relação de objetos com alegria tende a deteriorar-se com o tempo; enquanto, por outro lado, experiências costumam criar memórias duradouras e fortalecer relacionamentos.

Outra forma de fazer o dinheiro trazer felicidade é presentear outras pessoas ou ajudar instituições de caridade. Pesquisadores da British Columbia University provaram que o ser humano é uma criatura altamente social e que grande parte da nossa felicidade depende da qualidade dos nossos relacionamentos, por isso, aqueles que gastam dinheiro com outras pessoas tendem a ser mais felizes.

Forma de pagamento influencia no humor

O método de “compre agora, pague depois” não é vantajoso nem para as finanças nem para o humor. Fazer compras no cartão de crédito pode deixar a pessoa frustrada ou deprimida quando as contas começam a aparecer.

Por outro lado: poupar para algo que você quer, e pagando por isso com antecedência, pode deixá-lo mais feliz. A autora do livro “Happy Money: The Science of Smarter Spending” (Dinheiro feliz: a ciência do gasto inteligente, em inglês), Elizabeth Dunn, explica essa situação com o seguinte exemplo: você sai de férias e precisa pagar cada gasto com dinheiro vivo, comida, passeios, refeição, entre outros – as férias vão se tornar um inferno. Mas, se você viajar com todos os gastos da viagem já pagos com antecedência, você deixa de se preocupar com as despesas e conseguirá aproveitar melhor o tempo de descanso.

Quando o dinheiro começa a fazer mal

É quase irônico. Nós trabalhamos duro para ganhar mais dinheiro, porque acreditamos que isso nos fará mais felizes, mas, na verdade, nós nos sentimos mais estressados e sobrecarregados.

No entanto, isso é o que acontece muitas vezes em nossa busca para ganhar mais. “A crença de que alta renda está associada a bom humor é generalizado, mas principalmente ilusória”, escrevem o economista de Princeton Alan B. Krueger e o psicólogo Daniel Kahneman, já que as pessoas com alta renda perdem menos tempos em atividades que lhe agradem.

Uma pesquisa sobre a qualidade de vida dos europeus estudou a correlação entre o uso do tempo e bem-estar, já que o único indicador com o maior impacto na satisfação com a vida é a privação, definida como a incapacidade de pagar bens e serviços básicos. Aqueles que trabalhavam longas horas no trabalho não só apresentaram falta de equilíbrio na vida pessoal, como também baixo bem-estar.

Conclusão: uma vez satisfeitas as nossas necessidades básicas, a nossa felicidade depende muito mais sobre o que estamos fazendo com o nosso tempo do que a quantidade de dinheiro que estamos ganhando.

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