Dilma sobre Copa: “o que prometemos que não entregamos?”

Faltando oito dias para a Copa do Mundo, Dilma Rousseff voltou a responder as críticas da Fifa sobre a preparação do Brasil para sediar o evento mais importante do esporte. Para a presidente, o Brasil entregou tudo que era necessário para a realização do evento. Para ela, a entidade máxima do futebol fez as mesmas […]

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Faltando oito dias para a Copa do Mundo, Dilma Rousseff voltou a responder as críticas da Fifa sobre a preparação do Brasil para sediar o evento mais importante do esporte. Para a presidente, o Brasil entregou tudo que era necessário para a realização do evento. Para ela, a entidade máxima do futebol fez as mesmas acusações sobre a África do Sul em 2010.

“Eles fizeram as mesmas coisas com a África do Sul, o mesmo discurso. O que prometemos que não entregamos? Entregamos toda a segurança, estádios, aeroportos, até mesmo a rede de fibra óptica para fazer com que todos os celulares funcionem. Teremos wi-fi nos estádios que disponibilizaram e toda rede 3G e 4G funcionará”, disse em entrevista ao SBT.

A presidente ainda afastou algumas possibilidades negativas que foram levantadas durante a preparação do País. “Disseram que os aeroportos não estariam prontos, que teria epidemia da dengue. Não há essa possibilidade, quando a temperatura cai. Também não teremos racionamento de energia nem durante, nem depois da Copa”.

Para Dilma, o pensamento negativo das pessoas ainda está relacionado com o complexo de inferioridade. “Acho que isso é o complexo de vira-lata. A Copa aqui no Brasil será um sucesso. Nós estamos preparados dentro e fora de campo também”.

Fora de campo, a grande preocupação é com as possíveis manifestações nas cidades-sede, o que aconteceu durante a disputa da Copa das Confederações em 2013. “Muitos países reprimem as manifestações, mas nós nunca fizemos isso. A manifestação não tem culpa de que outras pessoas, com outros interesses, entrem e tentam criar depredações e ameaças físicas. Isso é inadmissível. Vamos garantir o direito das pessoas assistirem o futebol e se manifestarem. Sem quebradeira”, finalizou.

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