Dilma nega que pacote à indústria seja eleitoreiro

Apesar de interlocutores do governo afirmarem que o pacote de estímulo à indústria tenha como uma das intenções aproximar o governos dos empresários, mais inclinados ao candidato Aécio Neves (PSDB) à presidência, Dilma Rousseff negou que as medidas tenham caráter eleitoreiro. Para a presidente os anúncios foram diretos ao setor e conforme a legislação eleitoral. […]

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Apesar de interlocutores do governo afirmarem que o pacote de estímulo à indústria tenha como uma das intenções aproximar o governos dos empresários, mais inclinados ao candidato Aécio Neves (PSDB) à presidência, Dilma Rousseff negou que as medidas tenham caráter eleitoreiro. Para a presidente os anúncios foram diretos ao setor e conforme a legislação eleitoral.

“É o seguinte: se for assim, tudo é o eleitoral neste país. A lei é clara: não se toma certas medidas após um determinado prazo. Nós estamos perfeitamente no uso da legalidade neste país”, afirmou. “E tem outra coisa: é impossível o país parar porque um ou outro acha que a medida tem essa ou aquela função ou destino.”

Nesta quarta-feira, o governo federal anunciou medidas que atenderam a demandas dos próprios empresários e prometem alavancar a competitividade do setor, que vive uma crise de confiança. “O que nós temos de discutir é o seguinte: isso é necessário ou não é necessário para as empresas? É necessário ou não é necessário para a indústria? É cabível ou não é cabível? Esta é a pergunta correta. Se não for cabível, está errado”, disse a Dilma.

“Eu acho que não só uma questão de melhorar a relação com empresários. É uma questão de melhorar a situação de competitividade da nossa indústria”, concluiu.

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