Depoimentos sobre morte de menina de 5 anos em hospital de MS começam nesta terça-feira

Nesta terça-feira (02) a Polícia Civil dará inicio aos depoimentos de funcionários da Santa Casa de Cassilândia, distante 420 quilômetros de Campo Grande, presentes no dia da morte de Samila Barbosa de Oliveira, de apenas 5 anos. A menina morreu logo após de ser medicada. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alexandro Mendes […]

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Nesta terça-feira (02) a Polícia Civil dará inicio aos depoimentos de funcionários da Santa Casa de Cassilândia, distante 420 quilômetros de Campo Grande, presentes no dia da morte de Samila Barbosa de Oliveira, de apenas 5 anos. A menina morreu logo após de ser medicada.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alexandro Mendes de Araújo, cerca de 20 servidores do hospital serão ouvidos a fim de descobrir o que de fato aconteceu no dia 23 de agosto, data que a menina esteve no local.

Ainda conforme o delegado, todos que estavam de plantão e são ligados à área médica serão chamados para prestar esclarecimentos. “Queremos entender o que aconteceu ouvir a impressão de cada pessoa”, resalta, “saber se quando ela chegou tinha médico, que horas deu entrada, precisamos entender o fato, pra depois, ver se há responsáveis”.

Segundo o delegado, só ficará comprovado à causa da morte com os resultados do exame de necropsia, que está sendo feito em Campo Grande e ainda não tem data para ficar pronto.

O caso

Samila Barbosa de Oliveira, de 5 anos, morreu no último sábado (23), após tomar uma injeção na Santa Casa de Cassilândia. A menina foi levada ao médico porque estava com dor na garganta, e depois de ser medicada, morreu nos braços da mãe.

A família abriu um boletim de ocorrência para apurar o caso. O delegado titular da Delegacia de Polícia Civil Rodrigo de Freitas confirma que o B.O. foi registrado como morte a esclarecer. Ele explica que a partir de agora, a polícia vai abrir o inquérito policial e investigar o que pode ter causado a morte da menina.

A Santa Casa do município divulgou uma nota lamentando a morte da criança. No texto, o hospital informa que os medicamentos utilizados são de uso rotineiro e foram administrados dentro das doses recomendadas ao quadro clínico.

Além disso, segundo a nota, o atendimento foi realizado de imediato por uma equipe composta por três médicos, conjuntamente aos enfermeiros, os quais se esforçaram ao máximo para salvar a vida da menina.

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