Delegada quer concluir investigação sobre constrangimento em escola onde menino foi abusado até o fim do mês

A Polícia Civil pretende concluir o auto de apuração de infração sobre casos de constrangimento na Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, onde um menino de dez anos foi vítima de estupro e de bullying, até o fim deste mês. De acordo com a delegada Aline Gonçalves Sinott, Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e […]

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A Polícia Civil pretende concluir o auto de apuração de infração sobre casos de constrangimento na Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, onde um menino de dez anos foi vítima de estupro e de bullying, até o fim deste mês.

De acordo com a delegada Aline Gonçalves Sinott, Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij) Não há uma data para específica para conclusão, que pode levar o tempo necessário para apuração, mas a expectativa e terminar ainda este mês.

Segundo Sinott, a investigação está sob sigilo e detalhes só serão divulgados para imprensa somente quando os trabalhos estiverem concluídos. A delegada explica que a medida é para preservar todos os envolvidos.

Estupro– O caso de estupro do menino de dez anos veio à tona no dia 10 deste mês. O menino contou que os colegas já cometiam bullying contra ele há algum tempo, até que em um encontro no banheiro os três o prenderam, enquanto um o ameaçava com um canivete verde, outro o segurava e o terceiro abusava.

Assim que soube da história a mãe do menino o levou ao médico que constatou o abuso. Com o resultado do exame, ela foi até a escola relatar o abuso, em conversa com a diretora o garoto apontou os suspeitos do crime, que foram chamados, com os pais, para uma conversa entre todos os envolvidos.

O caso foi levado para a Polícia Civil. Os três adolescentes  negam ter realizado o abuso e afirmam que o intervalo entre suas aulas é diferente do intervalo do menino.  Entre as coisas dos suspeitos não foi encontrado o canivete verde apontado pela vítima como arma para ameaça durante o crime, só um “canivete” caseiro, feito com lâmina de apontador, geralmente usado para apontar lápis.

A delegada responsável pelo caso representou pela busca e apreensão dos adolescentes envolvidos, que foi atendida e os garotos encaminhados para Unidade Educacional de Educação (Unei), porém puderam sair quatro dias depois.

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