Delcídio aguarda Dilma e diz que não sai do DF sem falar com ela sobre a aliança PT-PSDB

Ficou para quarta-feira (30) uma possível decisão oficial do PT de Mato Grosso do Sul sobre a aliança com o PSDB local. O senador Delcídio do Amaral, pré-candidato petista ao governo estadual, está em Brasília, onde esperava conversar ainda nesta terça-feira (29) com a presidente da República, Dilma Rousseff, mas o encontro deve ocorrer somente […]

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Ficou para quarta-feira (30) uma possível decisão oficial do PT de Mato Grosso do Sul sobre a aliança com o PSDB local. O senador Delcídio do Amaral, pré-candidato petista ao governo estadual, está em Brasília, onde esperava conversar ainda nesta terça-feira (29) com a presidente da República, Dilma Rousseff, mas o encontro deve ocorrer somente amanhã.

Delcídio quer falar com a presidente e receber dela a aprovação do acordo político. Isso porque a presidente petista deve enfrentar o senador tucano Aécio Neves (MG) em sua tentativa de reeleição.

O pré-candidato do PT à Governadoria disse que só volta de Brasília após conversar com a presidente sobre o assunto. Mais cedo, o presidente do PT de Mato Grosso do Sul, Paulo Duarte, disse que o partido já tem planos “B e C” caso o acordo com os tucanos naufrague.

Os tucanos sul-mato-grossenses deram prazo até o dia 30 de abril para o PT posicionar-se em relação à aliança. O PSDB local disse ter sido procurado pelos petistas com a proposta e, até agora, ambos os partidos esbarram nas divergências nacionais entre as legendas.

Sábado (26), em Dourados, em evento do PSDB, o discurso era pela candidatura própria do deputado federal Reinaldo Azambuja. Se o acordo com o PT for confirmado, a possibilidade é que ele dispute uma vaga ao Senado, compondo a chapa petista.

Delcídio confirmou, nesta terça, que já conversou com o presidente nacional do PT, Rui Falcão. Um encontro pessoal entre os dois está previsto para a sexta-feira, dia 2 de maio.

Procurado pela reportagem, Azambuja não atendeu ao telefone, no fim desta tarde. Ele já afirmou em outras ocasiões, no entanto, não descartar uma candidatura própria ao governo estadual, caso a aliança PT-PSDB fique pelo caminho.

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