DEBATE: no primeiro bloco, candidatos ao Senado apresentam propostas

Com a pergunta “Por que você quer ser Senador por Mato Grosso do Sul?”, os cinco candidatos que compareceram ao debate realizado nesta quarta-feira (10) na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) inciaram a apresentação das suas propostas. Antonio João (PSD) foi o primeiro sorteado para falar, mas […]

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Com a pergunta “Por que você quer ser Senador por Mato Grosso do Sul?”, os cinco candidatos que compareceram ao debate realizado nesta quarta-feira (10) na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) inciaram a apresentação das suas propostas.

Antonio João (PSD) foi o primeiro sorteado para falar, mas não compareceu ao encontro. Segundo, Ricardo Ayache (PT) destacou que quer representar um coletivo transformar a política de Mato Grosso do Sul.

“É preciso pensar nas pessoas que vivem aqui. O Estado virou as costas para a saúde. Faremos uma gestão personalizada criando 8 hospitais e alternativas inéditas para melhorar a saúde. Levar atendimento aos lugares distantes criando uma comissão permanente no Senado para a questão. Vou ajudar Delcídio a aplicar o mínimo constitucional de 12% na saúde, atendendo a todas as cidades do Estado e gerando emprego e renda”.

Para Bernal, o motivo de ter se tornado candidato foi ver a representação acontecer de verdade na população. “Não vamos dar vez nem voz ao grupo político daqueles que se sentem donos de Mato Grosso do Sul e do pov. Que usa o povo para conseguir chegar ao poder. Buscamos eficiência nos serviços que garantam a dignidade. Problemas todos temos. Queremos uma representação verdadeira com políticos que vão buscar uma solução”.

Valdemir Cassimiro (PSTU) destacou que é porteiro e que concluiu o ensino médio em escola pública. “Sinto não ter chegado a faculdade, mas aos 16 anos e morando em Osasco comecei a trabalhar por ser o irmão mais velho. Com esse processo capitalista que vivemos não tem como a juventude chegar ao sonho de fazer a faculdade. O PSTU defende os trabalhadores e precisa de um senador para defender a sua classe”.

Simone Tebet (PMDB) disse ser advogada e já ter dado aulas. “Como prefeita tentei mudar a vida das pessoas. Aprendi com meu pai que a política só vale a pena quando a gente muda a vida das pessoas para que elas alcancem os seus sonhos. Fomos o primeiro município do Estado a respeitar a carga horária e a ter escola de tempo integral. Precisamos valorizar os professores e colocar 20% do PIB na Educação”.

Lucien Rezende (Psol) disse que é pequeno produtor rural, mas que tem orgulho em ser casado com uma professora. “Sinto as dores da classe. Vários candidatos do Psol são professores. Lamento a falta de um candidato e quero dizer que é fácil fazer política de dentro do cafofo, mas colocar a cara aqui para os profissionais da Educação não é fácil. Quero estar junto com vocês quando o governador os chamar de vagabundos e levar qualidade de ensino aos índios. Queremos representar os trabalhadores”.

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