Debate Fetems: candidatos dizem a professores porque querem governar MS

No primeiro bloco do debate da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), que acontece nesta quarta-feira (24) os quatro candidatos presentes tiveram cinco minutos para explicar porque querem ser o próximo governador do Estado. Em ordem definida por sorteio, o Professor Monje (PSTU) iniciou a conversa afirmando que existem vários […]

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No primeiro bloco do debate da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), que acontece nesta quarta-feira (24) os quatro candidatos presentes tiveram cinco minutos para explicar porque querem ser o próximo governador do Estado.

Em ordem definida por sorteio, o Professor Monje (PSTU) iniciou a conversa afirmando que existem vários professores concursados fora das escolas. “Candidatos dizem que a educação é prioridade, mas não dão a devida importância. Mato Grosso do Sul precisa suspender o pagamento da dívida pública para investir os 10% do governo federal na área. Vamos aumentar o investimento de 25 a 30% para a área, porque é preciso ter mais 19 mil salas no Estado. O PSDB e o PT mercantilizam a educação. Defendemos a escola pública e o investimento do dinheiro público nela”.

Nelson Trad Filho (PMDB) disse que todas as vezes que um candidato vira as costas para uma categoria, ele mostra a falta de compromisso. “Trabalhei minha vida na esfera pública para dizer a vocês que estou preparado para ser governador. A educação é o caminho para mudar a sociedade. Um professor municipal hoje ganha mais que um estadual e eu assumo o compromisso pactuado com o atual governo. Todo avanço na educação conquistado por mim enquanto prefeito quero firmar com a categoria”.

Evander Vendramini destacou que a categoria é a principal, pois dá rumo à sociedade. “Nos discursos é uma coisa, na prática é outra. O professor é importante porque muda a sociedade e, para isso, ele precisa de uma boa formação e qualificação. O professor precisa ser melhor remunerado”.

Sidney Melo afirmou que é militante da educação por formação. “Sempre estivemos ao lado da luta dos professores porque ela é conjunta. O objetivo final que é formar cidadãos é a luta do PSOL. Vemos a diferença entre educação pública e privada. Faltam muitos passos para melhorar a educação no Brasil. Falta vontade política de que as dificuldades dos profissionais sejam resolvidas. Se tivesse 10% da garra dos trabalhadores e educação seria a melhor do mundo”.

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