Criador do botão “like” explica por que não existe o “dislike”
Bret Taylor, criador do botão like (curtir) e ex-executivo do Facebook, explicou na última semana por que a rede social não tem – e provavelmente nunca terá – uma função inversa: o “dislike”. A explicação, um tanto óbvia, é que a adoção de um recurso de desagrado poderia trazer uma série de consequências infelizes para […]
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Bret Taylor, criador do botão like (curtir) e ex-executivo do Facebook, explicou na última semana por que a rede social não tem – e provavelmente nunca terá – uma função inversa: o “dislike”. A explicação, um tanto óbvia, é que a adoção de um recurso de desagrado poderia trazer uma série de consequências infelizes para os usuários e para a rede em si.
“Pensamos muito nisso. Na verdade, até a palavra foi questionada. Lançamos o curtir porque muitas vezes as pessoas querem reconhecer algo que alguém fez, mas não têm nada a dizer”, conta Taylor, que hoje é CEO do aplicativo de produtividade Quip. A princípio, diz ele, o recurso se chamaria “Cool” ou “Wow” – que também funcionam como manifestações positivas.
Na visão do ex-executivo do Facebook, um botão de “antipatia” não funcionaria da mesma maneira direta que o “curtir” e poderia até acabar em cyberbulling. “Tenho a sensação de que se houvesse um botão de aversão, ele traria resultados sociais negativos. Se você não gosta de algo, provavelmente há algo a dizer a respeito, então é melhor comentar”, declarou.
Do ponto de vista dos negócios, é importante lembrar que a ferramenta não seria útil para a publicidade direcionada do Facebook, construída de acordo com o que cada usuário curte, capaz de determinar suas preferências e oferecer produtos de seu interesse.
Impacto nos posts
O Facebook sabe que o humor dos usuários varia conforme o teor do conteúdo que aparece na timeline. O resultado desta alternância foi comprovado em experimento secreto realizado sem o consentimento dos usuários, o que rendeu acusações de desrespeito à privacidade e gerou pedido de desculpas.
Feita em 2012 em parceria com a Universidade de Cornell e a Universidade da Califórnia, em San Francisco, a pesquisa modificou durante quase uma semana o algoritmo que controla a disposição das postagens no feed de notícias de 700 mil pessoas.
Os perfis foram divididos em dois grupos: o primeiro recebia apenas atualizações positivas, enquanto o segundo visualizava somente notícias negativas. Os resultados concluíram que quem recebia coisas boas era menos propenso a publicar coisas ruins, e vice-versa.
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