Comerciantes reclamam da mudança de sentido em ruas do centro de Campo Grande

Os comerciantes estão se adaptando com a mudança de sentido de algumas ruas do centro de Campo Grande, o reordenamento está sendo feito pela prefeitura da Capital na forma binária, quando uma rua trabalha o tráfego no sentido centro e outra no sentido bairro, e não está agradando quem tem comércio no local. De acordo […]

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Os comerciantes estão se adaptando com a mudança de sentido de algumas ruas do centro de Campo Grande, o reordenamento está sendo feito pela prefeitura da Capital na forma binária, quando uma rua trabalha o tráfego no sentido centro e outra no sentido bairro, e não está agradando quem tem comércio no local.

De acordo com Modesto Biondo, dono de um posto de combustíveis, na esquina da rua Eduardo Santo Pereira com a rua Padre João Crippa, essa mudança atrapalha o movimento de clientes. “Nós perdemos movimento, eu espero que não fique assim por muito tempo e que o motorista se acostume e volte ao posto”, ponderou.

Para Modesto o primeiro dia de mudança foi de prejuízo, de acordo com o empresário, dois mil litros de gasolina não foram vendidos por causa da troca de sentido da rua, um prejuízo de cerca de R$5.360,00. “A prefeitura tem que melhorar o asfalto da cidade, não é só mudar o sentido da rua”, reclama.

O proprietário de uma copiadora no mesmo cruzamento, Celso Olszewski, acredita que a mudança de sentido faz parta da evolução da cidade. “Eu acho que não vai me atrapalhar, nesse primeiro dia não atrapalhou. O que falta é estacionamento”, declara.

Comerciante há 28 anos no bairro, Erson Antônio Brandão, dono de uma panificadora localizada na rua Eduardo Santo Pereira quase esquina com a rua Rui Barbosa, acredita que no começo não será bom. “O fluxo do ir e vir facilita o comércio, mas agora eu só tenho um sentido. Com essa vida corrida que as pessoas levam acho difícil quem vai dar a volta na quadra para vim aqui”, protesta.

Outra preocupação do empresário é a velocidade com que os motoristas tem passado no local. “Antes eram duas mãos e agora virou três pistas em um sentido único, os motoristas estão descendo muito rápido e o perigo agora é para os pedestres”, concluiu.

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