Com projetos do PAC Mobilidade entregues, obras permanecem sem previsão de começo

Secretário de Infraestrutura, Semy Ferraz explicou que a aprovação da Secretaria de Tesouro Nacional ainda não foi feita e que pode ser assinada até dezembro deste ano.

A Prefeitura de Campo Grande ainda aguarda os R$ 184 milhões do PAC Mobilidade para começar a transformar os corredores de ônibus e construir mais quatro terminais de Campo Grande. Segundo informações do secretário de Infraestrutura, Semy Ferraz, ontem (31) foi feita a aprovação técnica dos projetos e não a autorização do empréstimo. 

“Não há dinheiro nenhum do PAC no caixa da prefeitura. O que há é uma aprovação técnica dos projetos. Com isso, a Secretaria de Tesouro Nacional tem até dezembro para assinar o empréstimo e não temos como prever quando isso acontecerá”, esclareceu Ferraz.

Com os recursos, serão construídos terminais no Tiradentes, Avenida Tamandaré, Moreninhas e Piratininga, além da implantação de 58 quilômetros de corredores exclusivos para o transporte coletivo.
Além da implantação de corredores, as demais vias, como o quadrilátero central, serão recapeadas. O terminal Morenão será reformado e o sistema de sinalização semafórica será implantado no centro da cidade.

De acordo com o projeto, os corredores de ônibus demandarão uma série de intervenções como estações de pré-embarque, recapeamento das vias, reformulação das calçadas, em alguns trechos confinamento dos corredores e iluminação adequada. Está prevista uma grande intervenção na Avenida dos Cafezais com Gury Marques, além de investimento em ciclovias.

Viadutos

Os viadutos da Avenida Gury Marques e da Avenida Via Parque ainda permanecem sem perspectiva. De acordo com o secretário, o da Gury Marques está previsto no PAC Mobilidade, orçado em R$ 40 milhões, mas o projeto ainda não foi aprovado porque passa por reajustes.

O projeto do viaduto da Via Parque, que deve custar R$ 50 milhões, foi encaminhado ao PAC 50, mas não foi contemplado. “Este viaduto ainda está no papel e aguarda recursos. O da Gury Marques é o único com recursos garantidos, mas ainda passa por reajustes e não tem previsão de começarem as obras no local”, afirmou.