Com mais de 10 casos por dia em MS, OAB discute sobre violência contra mulher
A Comissão Provisória de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), tenta buscar uma solução para o problema, a comissão realiza um encontro, às 18h desta segunda-feira (10), para debater o tema. Segundo a presidente da comissão, Tatiana Uajcow, um dos objetivos […]
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A Comissão Provisória de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), tenta buscar uma solução para o problema, a comissão realiza um encontro, às 18h desta segunda-feira (10), para debater o tema.
Segundo a presidente da comissão, Tatiana Uajcow, um dos objetivos é buscar um diagnóstico para o aumento da violência contra a mulher no Estado. “Em cinco dias foram registrados 63 casos em Mato Grosso do Sul. Não entendemos o por que disso, por isso vamos debater”, afirmou a advogada na manhã de hoje, no programa Noticidade, da FM Cidade 97.
Outro dado preocupante é em relação ao atendimento às vítimas de violência doméstica. “Temos apenas 13 delegacias para 79 municípios e não atende aos fins de semana e nem à noite”, disse a presidente da comissão.
Para Tatiana, os casos só vão reduzir quando o cumprimento da lei for rigoroso. “Parece que não amedronta mais, mas precisa ser mais incisivo. Só tem medo quando vê o cumprimento da lei”, pontuou.
Com este objetivo a comissão vai desenvolver ações de informação para as vítimas, mas também de alerta para os autores. “Também vamos alertar o agressor das consequências de violentar a mulher”, ressaltou Tatiana.
Parceria
Tatiana enfatizou a necessidade de parceria com o poder público para solucionar o problema. Além de ampliar o atendimento, a presidente da comissão fala de melhorias no apoio às vítimas. “As políticas públicas são fundamentais. A vítima precisa de amparo se tiver casa de abrigo e até mesmo financeiro”, completou.
Apesar do avanço com a Lei Maria da Penha, Tatiana ressalta que a luta ainda estão longe do fim. “A lei aparelha com diversos mecanismos, a medida foi um avanço, mas é preciso fazer nossa parte nessa questão. Cidadania tem que ser exercida e não só nas leis, a participação hoje será exercer nossa cidadania”, finalizou.
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